Imagine um mundo onde os governantes usam chinelos de dedo e carregam mochilas de unicórnio. Onde as leis são escritas com giz de cera e o tratado de paz mais importante foi assinado com cola glitter. Bem-vindo ao planeta das crianças!
Nas ruas, os carros são substituídos por patinetes coloridos, e o trânsito obedece a uma única regra: “Quem chegar por último, ganha sorvete”. Os semáforos piscam em arco-íris, e buzinar virou sinônimo de gargalhada. Os adultos, agora “ajudantes de lição de casa”, vivem sob o lema: “Proibido ser sério”.
No Congresso Mundial da Pipoca, as votações são decididas no par ou ímpar. Se alguém discorda, a solução é uma guerra de travesseiros até que todos caiam no chão, rindo. A economia funciona com figurinhas e adesivos – quem tem o mais brilhante é considerado milionário. E a maior crise foi quando acabou o estoque de bolhas de sabão.
Os noticiários são narrados em forma de histórias antes de dormir, e as más notícias são proibidas – só passam reportagens sobre cachorros fofos e descobertas de novos balanços em praças. Os conflitos internacionais se resolvem em cabanas de lençol, onde os líderes fazem juras de amizade eterna (ou até o lanche).
E assim, entre piqueniques intergalácticos e dever de casa abolido, o planeta gira mais leve, mais livre. Porque, no fim, quem manda mesmo é a imaginação – e ela nunca teve limites.
Que pena, acordamos 🙁