Sempre concordamos com quem pensa igual a nós, vivo repetindo esse mantra da vida. Também já disse que ninguém concorda com quem pensa diferente, afinal, a verdade é nossa, só nossa… É o que pensamos, mas disfarçamos que não. Acabei de reler um sujeito que já li e tresli seus livros. Você sabe que tresler não é ler três vezes, mas ler de trás para diante… O sujeito se chama Haemin Sunim, coreano e monge budista. No livro “Amor pelas coisas imperfeitas”, ele diz que – “Em relacionamentos violentos e opressivos, ninguém, além de você, pode cuidar de si. Se um relacionamento causa dor, estabeleça um limite firme e se afaste da outra pessoa. Não perca as rédeas da própria vida nem se permita ser arrastado (eu digo arrastada) por outra pessoa”. É o que vivo dizendo. No primeiro pigarro mais sonoro de parte do amante, do cara que está ao seu lado, leitora, é fazer a mala e dar no pé. Se não fizer isso, vai chorar mais tarde, isso se tiver tempo para chorar. Vale para nós em todos os segmentos da vida. Na vida profissional, um chefe safado, colegas ordinários, suportar ou tirar de letra é responsabilidade nossa. O verbo “enfrentar” é o verbo dos vencedores, o verbo “calar” é o verbo dos perdedores. Nós temos dentro de nós os dois verbos, escolher a conjugação é coisa nossa, que ninguém se meta. Não é, infelizmente, o que mais se vê. Aqui fora, nas calçadas, muitos tolos se queixam dos governos, esquecendo que muitos desses queixosos votam por interesses ou pressões, não voltam pelo caráter do candidato. As igrejas impõem regras absolutamente safadas, a começar pelas discriminações de gênero e de imediato o saque no bolso dos dizimistas, como se um deus, seja ele quem for, precisasse de dinheiro. Aceitar e calar o que é claramente errado, oportunismo ou crime mesmo, é da alçada de quem engole a pílula. Ah, quase esqueço, queiram ou não os omissos, as crianças vão crescer saudáveis ou não dependendo da educação e dos exemplos vindos dos pais. As crianças não têm escape, coitadinhas. Coitadinhas, sim, o que ando vendo pelas esquinas, o que escuto de professores e os que os delegados sabem é de enlouquecer. E essas biscas, homens e mulheres, ainda casam…
SONSOS
Todos os dias vejo em mesas de bares de shoppings ou padarias camaradas com computador aberto e mandando ver em seus trabalhos. E o que gastam? No máximo um cafezinho ou uma garrafinha de água mineral. Esses oportunistas ficam na moleza por longo tempo aproveitando o Wi-Fi gratuito e não dando nenhum lucro ao pessoal do bar. Mas com certeza, os descarados têm opinião e votam.
IMPUNES
E o que vai acontecer? Nada. Vão ficar todos impunes. Acabo de ouvir que famílias de pessoas internadas em hospitais em SC recebem de gente dita do hospital pedidos de depósitos de dinheiro para a compra de remédios em falta no hospital. Tudo mentira, mas os dados pessoais do paciente são verdadeiros, seus diagnósticos, o quarto onde estão… De onde vêm essas informações, quem as passa? Imagino quem… Pegar esses tipos e “justiçá-los”. Canalhas oportunistas da dor alheia. “Justiçá-los”…
FALTA DIZER
Canais de menor audiência estão colocando novelas em suas telas. Novelas estrangeiras que nem de longe chegam perto das nossas antigas novelas, E essas novelas lixos que andam por aí são alicerçadas em histórias extremamente misóginas, onde as mulheres são seres sem voz nem direitos, são surradas e caladas. E as mulheres assistem? Credo!