O vice-diretor de uma escola na Irlanda, identificado como Alan Hawe, matou a esposa e o filho após ser descoberto que o homem assistia conteúdos adultos. Ele também tinha reputação de liderança comunitária e envolvimento religioso.
Segundo o site Daily Star, o caso aconteceu em agosto de 2016, mas voltou a viralizar na imprensa internacional nesta semana, após um livro sobre o caso ser anunciado. O homem tirou a própria vida após os homicídios.
De acordo com as investigações, o vice-diretor utilizou diferentes instrumentos para cometer os crimes. Primeiro, matou a esposa, Clodagh Hawe, na sala de estar, usando um machado, uma faca e as mãos. Em seguida, subiu até os quartos e matou os filhos Liam, de 13 anos, Niall, de 11, e Ryan, de 6, enquanto dormiam. Depois, tirou a própria vida.
Jacqueline Connolly, irmã de Clodagh, afirma que Hawe mantinha comportamentos ocultos que poderiam ter motivado os crimes. Ela relata, em entrevistas recentes, que o cunhado escondia um vício em pornografia e acessava conteúdos por meio de contas de e-mail secretas, incluindo materiais ilegais. Também teria frequentado sites de relacionamento e apresentado sinais de perturbação emocional.
Segundo Jacqueline, o vice-diretor temia que esses comportamentos fossem descobertos, o que poderia comprometer sua imagem pública. Acredita-se que o receio de exposição tenha influenciado a decisão de matar a família.
A irmã da vítima está lançando um livro de memórias, em que relata a visão sobre os acontecimentos. Ela afirma que as investigações oficiais não foram suficientemente aprofundadas e pede que as autoridades irlandesas tornem públicos os resultados da revisão feita pela Equipe de Revisão de Crimes Graves.
A Justiça irlandesa concluiu que não havia provas de acesso a conteúdos impróprios por Hawe durante o trabalho escolar, mas os familiares das vítimas seguem pedindo esclarecimentos adicionais.