Você sabe que tenho uma caixa de sapatos transbordando de frases recortadas de jornais e revistas. Um tesouro. Uma dessas frases parece que foi Eva quem disse a Adão, depois de uma rusga, a frase diz que – “Quem vê cara não vê coração”. Não discuto, mas… Estou diante da cara de uma mulher que me fez encantar. Linda, para o meu gosto… Essa mulher tem 54 anos e não se escondeu para falar do recente divórcio por que passou. Vinte e dois anos de casamento, um tempão. E, sem dúvida, quem viveu tanto tempo num casamento para chegar lá adiante e se divorciar, ah, não me tente enganar, nunca foi feliz nesse casamento. Tenho comigo a entrevista dela num jornal. Essa mulher, hoje psicanalista, fez algumas frases que vou repassá-las agora, tanto para as mulheres quanto para os homens. Frases de pensar. Primeira frase dessa divorciada: – “Quem me conheceu no passado e me vê agora, não diz que sou a mesma pessoa. Minhas amigas comentam que eu renasci…” Hein, que tal? Ela disse que – “A separação me fez descobrir uma nova mulher, me sinto bem melhor, mais forte, mais confiante e até mais bonita…”! Esse tipo de desabafo costuma ser habitualmente das mulheres, os homens simplesmente dão no pé, batem a porta e somem. Ou viram vítimas raivosas. Caras que revelam seus banditismos até então escondidos. Aliás, os homens enquanto casados não abrem mão de ir a jogos de futebol, a sair para tomar cerveja com os amigos, diversões com outros “homens”, enfim… Ai da mulher casada que faça ou tente fazer isso, ter essa liberdade de folgas que os homens se autoconcedem. A mulher, essa divorciada entrevistada, diz ainda que – “Não se sentir plenamente realizada e feliz no casamento, num relacionamento, já é motivo mais que suficiente para o término…”. Sim, mas quantas mulheres têm essa coragem e tomam essa decisão, a do divórcio? A entrevista é longa, pesquei algumas frases, mas o resumo deixa muito claro que na maioria dos divórcios as mulheres são as grandes felizardas. A velha história de que muito me valho por aqui: o sapato está apertado? Ou calar a boca e não gemer ou tirar o sapato e “esquecê-lo”… Sutil? Nem um pouco.
RESPEITO
Se ninguém abrir a boca tudo vai continuar como está: errado. Está errado, por exemplo, pais selarem os filhos numa religião logo ao nascer. A criança nasce e é “batizada” numa religião. Isso é uma patológica falta de respeito para com a criança indefesa. Deixe que ela cresça e faça o que quiser com seus eventuais credos. Que os jovens cresçam e descubram a “religião” que os vai levar para o céu da paz: a “religião” da Educação Moral e Cívica. A única verdadeira.
AJUDAS
Responda rápido, sem piscar: algum líder religioso já lhe pagou as contas da água, da luz, o rancho do mês, as roupas dos filhos, os remédios de que precisaste? Pergunta idiota. Claro que não. E assim os líderes políticos. Nenhum desses tipos lhe vai bater à porta e se oferecer para ajudá-la, ajudá-lo nas necessidades, mas pedem ajuda. Ou salvamos a nossa pele ou… Vamos arder.
FALTA DIZER
Ah, ia esquecendo. Outra coisa que os pais, os homens, precisam ter cuidado é com o nome que vão dar ao filho recém-nascido. Nos Estados Unidos, esta semana, um pai (a mãe de boca fechada) andou zanzando pela justiça, queria – e venceu – pôr o nome do filho como Lúcifer, o pior dos demônios. Coitadas das crianças!