Muitos dizem pensar não enriquece, que pensar é jogar tempo fora. Frase que é uma faísca para a nossa conversa. O tempo é uma riqueza, a mais preciosa de todas, que a todos é dada por igual. O tempo do mendigo é o mesmo tempo do cara mais rico do mundo, no relógio de ambos a hora tem os mesmos 60 minutos… Somos, nesse quesito, absolutamente iguais, porém… A maioria joga tempo fora, por ignorância ou por falta de motivos. Somos finitos, nosso tempo tem hora certa, ainda que não a conheçamos, mas o nosso relógio da vida está indo passo a passo para a nossa hora certa final… Ficar sentado pensando nisso enlouquece, vamos acabar descobrindo que por melhores que sejam os nossos esforços um dia eles vão chegar ponto final. Então, diante dessa verdade suprema da vida, o melhor é aproveitar o tempo, transformá-lo na escada dos nossos prazeres, de nossas realizações pessoais. Realizações nossas, para ninguém mais, ainda que muito do que façamos possa ficar ou para alguém próximo ou para a humanidade como um bem social. Vida vazia, cabeça vazia, sem planos nem idéias enlouquece, o melhor é usar do “tempo” que nos foi dado e usá-lo como um indispensável anestésico: um trabalho encantador, uma arte, vivências sociais na caridade, o que for, desde que essa ocupação, esse propósito nos eleve e faça-nos esquecer do “tempo”. Nada pior no trabalho, por exemplo, que olhar para o relógio e suspirar: – “Ai, meu Deus, o tempo não passa”! Essa pessoa é muito infeliz no seu trabalho, trabalho aceito por ela. Não ver o tempo passar é uma benção, significa que nossos envolvimentos pessoais de fato entusiasmam. Parece que os bichos não têm idéia de tempo nem de finitude, são abençoados; já nós, humanos racionais e iluminados, vivemos, mais do tempo, nos charcos do tempo mal-vivido. Diariamente, leio sobre alguém que um dia foi pessoa famosa se queixando do tempo presente, suspirando pelo que viveu no passado e, disfarçadamente, contando as horas para o ponto final. Solução? Jamais olhar para o relógio da vida, olhar sempre para uma nova realização, seja qual for, na idade que for. Tempo é agora.
FÉ
Onde está, onde mora a fé? Se ela não estiver bem acomodadinha dentro de nós, puff, fora de nós é que ela não estará. Todos os dias, num site ou outro, leio algo como – “Sensitiva ensina ritual para arranjar emprego”. Outro “metafísico” indica plantas que afugentam o mau-olhado… Santo Deus! E por que tudo isso? Ora, porque a ignorância está de plantão permanente na cabeça da maioria. O mal e o bem são criados por nossas cabeças. O resto é fuga ou burrice.
TEATRO
Sala de aula é um teatro, tem que ser um teatro. No teatro temos os atores no palco e os expectadores na platéia. Nenhuma diferença da sala de aula, só que para o “espetáculo” valer a pena os atores têm que ser bons, interpretar o texto de modo a prender a atenção da “platéia”. Ouça esta manchete brasileira: – “Professores que não sabem ensinar”. Reportagem sobre a maioria dos professores brasileiros. Ora, em sendo assim, difícil prender a atenção da “platéia” e motivá-la para o aprendizado. Descobertos os bons “atores”, pagá-los bem. Bem.
FALTA DIZER
Golpes digitais e telefônicos a toda hora, para todos. Se tivéssemos “Ordem” no Brasil esses golpistas seriam identificados e punidos em praça pública. “Autoridades pífias”, trabalhem, não esperem o povo começar a fazer justiça. Não duvidem! Não é mesmo, INSS?