Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Lula libera R$ 27 milhões ao STF para reforço na segurança a pedido de Barroso

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo

Por: OCPNews Brasilia

17/04/2025 - 14:04 - Atualizada em: 17/04/2025 - 14:58

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma medida provisória publicada nesta quinta (17) que libera R$ 27,4 milhões ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reforçar o aparato de segurança do edifício-sede em Brasília. Os recursos foram pedidos pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, após o atentado ocorrido em novembro do ano passado em frente ao prédio na Praça dos Três Poderes, em que um homem atirou artefatos explosivos.

O “crédito extraordinário” é justificado para aplicação no “programa de gestão e manutenção do Poder Judiciário”, como a “apreciação e julgamento de causas” (veja na íntegra). O crédito extraordinário foi autorizado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, assinado também pela ministra Simone Tebet. A Gazeta do Povo pediu mais explicações à pasta e ao STF e aguarda retorno.

 

Segundo apurações do G1 e da CNN Brasil, Barroso pediu os recursos “pela necessidade de reforço do efetivo de policiais judiciais e de aquisição de equipamentos para mitigar os riscos à segurança do STF”.

Os recursos serão utilizados para:

  • Nomeação de 40 agentes para a Polícia Judicial, que faz a segurança no STF – R$ 7 milhões
  • Equipamentos antidrone – R$ 12 milhões
  • Um drone autônomo – R$ 150 mil
  • Duas câmeras termais – R$ 120 mil
  • 10 pinos hidráulicos para estabelecimento de um perímetro de segurança – R$ 1,2 milhão;
  • três guaritas – R$ 30 mil
  • Um espectrômetro de massa – R$ 95 mil
  • 60 mil munições de treino – R$ 360 mil
  • 19 conjuntos de aparelhos de raio-X e de detecção de metais – R$ 5,7 milhões
  • Licença de um software de segurança – R$ 221,8 mil
  • 70 rádios comunicadores – R$ 425 mil
  • 75 coldres e porta carregadores – R$ 56 mil

No dia 13 de novembro do ano passado, duas explosões foram registradas nas proximidades do STF em frente ao prédio e no estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados. Um homem apontado como o autor dos atentados morreu em decorrência da ação dos artefatos.

Nos dias seguintes às explosões, as investigações indicaram que ele agiu sozinho, porém com conotações políticas. A ex-companheira dele afirmou à Polícia Federal que ele pretendia matar o ministro Alexandre de Moraes “e quem mais estivesse junto na hora do atentado”.

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, era morador de Rio do Sul e teria viajado ao Distrito Federal para cometer o atentado.

* Com informações da Gazeta do Povo.

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp