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Anvisa alerta para risco de “síndrome do lobisomem” em bebês por Minoxidil

Foto: Reprodução redes sociais

Por: Priscila Horvat

17/04/2025 - 11:04 - Atualizada em: 17/04/2025 - 11:52

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz um alerta para o risco de crescimento anormal de pelos em bebês que têm contato com áreas onde os pais aplicaram o medicamento Minoxidil. Essas crianças podem apresentar hipertricose, também conhecida como Síndrome do Lobisomem.

Extremamente rara, essa síndrome é caracterizada por um crescimento excessivo de pelos em todo o corpo. Conforme a doença se desenvolve, apenas a sola dos pés e a palma das mãos ficam sem pelos.

O Minoxidil é usado para tratar a queda de cabelo e a calvície. Pessoas também usam o remédio para preencher falhas na barba e sobrancelhas. A recomendação é de cautela para garantir que os bebês não entrem em contato com os locais onde o produto foi aplicado.

Vários casos têm sido relatados em países da Europa. O crescimento dos pelos só se normalizou após alguns meses da suspensão do contato.

A Anvisa solicitou aos fabricantes que incluam nas bulas o risco de hipertricose em bebês após exposição tópica acidental ao medicamento.

Além disso, os profissionais de saúde devem fazer a mesma orientação aos pais e adultos responsáveis, que usam o remédio. As mãos devem ser lavadas após a aplicação.

Pacientes que utilizam Minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nos pequenos. Ao perceber uma reação adversa, a Anvisa deve ser notificada pelo sistema Vigimed. Acesso pela página gov.br/anvisa.

* Com informações da Agência Brasil

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.