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Alimentação pode afetar o cérebro e o bem-estar emocional

Foto: Freepik

Por: Priscila Horvat

15/04/2025 - 11:04 - Atualizada em: 15/04/2025 - 11:16

Além da atividade física, a alimentação tem um papel muito importante na saúde do cérebro. Segundo a neurocientista Drª Emily Pires, diversos estudos indicam que os alimentos têm um impacto direto na plasticidade cerebral, na função cognitiva e na prevenção de envelhecimento precoce do cérebro, evitando uma série de doenças.

“Alguns alimentos são ricos em nutrientes como antioxidantes, ômega-3, polifenóis e vitaminas do complexo B, essenciais para a produção de neurotransmissores e para a manutenção da função sináptica, que são conexões responsáveis por fazer o cérebro funcionar corretamente”, explica a especialista, acrescentando que a deficiência desses nutrientes pode trazer sérios problemas.

“Entre as consequências está a redução do volume cerebral, prejuízos na memória e à aceleração do envelhecimento neural, especialmente em idosos com carência de ácidos graxos essenciais e vitaminas antioxidantes que comprometem os processos de neuroproteção, que protege o cérebro de danos e doenças, como Alzheimer, Parkinson e outros problemas”, ressalta.

Emily pontua ainda que dietas ricas em açúcar e gordura podem causar inflamações no corpo e no cérebro. “Uma alimentação ruim pode afetar diretamente a comunicação entre o intestino e o cérebro, e reduzir a produção de neurotransmissores como a serotonina. Isso está diretamente relacionado ao aumento de casos de depressão e ansiedade. Por isso, para ter uma boa qualidade de vida, é fundamental e indispensável manter uma alimentação saudável”, comenta.

Treine o cérebro como treina o corpo

Além de uma dieta saudável, uma das formas de melhorar a performance do cérebro e o bem-estar é através do treinamento, com o ‘neurofeedback’.

“O neurofeedback é uma técnica que envolve a medição da atividade elétrica do cérebro, geralmente por meio de um eletroencefalograma (EEG), com o objetivo de treinar o cérebro para melhorar seu funcionamento. Ele é utilizado em diversas condições e também para melhorar a performance cognitiva e emocional”, explica o diretor técnico da BrainEstar, professor Faria Pires.

Entre os seus benefícios está a otimização do funcionamento cerebral, o aumento da concentração e do foco, a redução do estresse e da ansiedade e a melhora do sono. “Incentivamos que as pessoas treinem o cérebro como elas treinam o corpo, afinal o cérebro é o principal órgão do corpo e responsável por controlar todas as nossas ações”, finaliza o profissional.

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.