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Fé, o melhor remédio – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

16/04/2025 - 07:04 - Atualizada em: 16/04/2025 - 07:50

Quando estou pra baixo vou à minha caixa de frases ou ao meu arquivo de recortes de jornais e revistas. Uma farmácia incomparável, “remédios” para todos os males. Comecei essa coleção quase criança, é um dos meus TOCs… Você sabe o que é TOC, não sabe? Ontem, depois de olhar cansativamente para as paredes, fui aos meus arquivos. Circulei aqui, circulei ali e parei no arquivo das “Superações”. Reencontrei uma impactante reportagem da revista Cláudia, de novembro de 2013. Alguém pode dizer: “Ah, mas isso é uma história velha, ficou para trás”! Não ficou, as vivências humanas são as mesmas desde sempre. A história que acabo de reler envolve uma então jovem catarinense (sim, catarinense) quando ela tinha 25 anos. Vou encurtar a história, ela começou a sentir como que um cisco num dos olhos… A coisa foi indo, foi indo, passou para o outro olho e ela foi ao médico. Visitou vários médicos e nada. Ficava cada vez pior, bem pior, ela estava chegando ao incapacitante, o corpo todo abalado. Depois de consultar uma fila de médicos, veio o diagnóstico: esclerose múltipla, doença degenerativa sem cura que compromete o sistema nervoso central. Esse diagnóstico “sem cura” me provoca profunda irritação. Qualquer tratamento pode ser difícil, bem difícil, mas não existe essa história de doença sem cura, ademais, isso abala a vida emocional da pessoa, pode matá-la sem que a causa seja a doença. Essa moça, diagnosticada sem cura e extremamente combalida pela doença, foi aconselhada por um amigo e ir buscar a cura na Índia. A moça não vacilou, fez as malas e se mandou. Na Índia, ela contou, mudou tudo na vida cotidiana dela, a começar pelos alimentos. E essa mudança a fez sentir-se cada vez melhor, ao ponto de dar-se por curada, ainda que a medicina convencional diga que é impossível. A coragem, a fé da moça a fez recuperar o entusiasmo existencial e a não mais sentir dores pelo corpo, uma doença que lhe haviam dito incurável. Vivo repetindo aqui, tudo pode ser curável, mas… Sem o alicerce inabalável da fé nenhum santo ajuda… Ah, e essa outrora paciente ficou muito famosa no Brasil com o que ela faz hoje. Aleluia!

MACHOS

Machos? Aonde? Nos estádios de futebol é onde menos estão. Insuportável saber toda semana que após um jogo de futebol, ou mesmo antes, houve brigas e até mortes entre torcedores. São os cuecas-sujas que quando estão em grupo ficam valentes, sozinhos correm para baixo da saia da mãe ou da esposa. Virar valente em grupo ou prevalecer-se da força física diante de uma mulher é coisa típica dos “molengas”, dos machos de desenho animado. Valentinhos!

FERRO

Meus arquivos. A Folha de São Paulo está aqui à minha frente, tem data inesquecível: terça-feira, 15 de maio de 2007, e a manchete é esta: “Brasileiros têm de parar de reclamar”, diz embaixador chinês no Brasil. E do que os brasileiros reclamavam? Dos prejuízos à nossa indústria têxtil em razão, por exemplo, das camisetas chinesas que chegavam aqui por R$ 7,00, enquanto as nossas eram vendidas por R$ 15,00. Com mão de obra “assustada” tudo fica mais barato e dana as economias alheias… Nada como um dia depois do outro. Ferro…

FALTA DIZER

Uma rede de lojas do varejo brasileiro filma e expõe pessoas que entram nas lojas para furtar. A cara dos ladrões e ladras bem visíveis nas telas. Aplausos. Num país hipócrita como o Brasil, muitíssimos defendem ladrões por serem “carentes”. Roubou? Cara à mostra e… Ferro. Algemas.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.