Mais de meio milhão de clientes de bancos caíram em golpes no ano passado, segundo um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) – a maioria foi aplicada pelo celular.
Entre os golpes mais comuns, estão a clonagem de aplicativos de mensagens, onde o golpista se passa pela vítima para solicitar dinheiro aos seus contatos, e a falsa venda ou promoção, que atrai consumidores com promessas de prêmios ou descontos irresistíveis.
Os golpes envolvem estratégias de engenharia social, usando de manipulação psicológica para obter dados confidenciais.
Grande parte dos golpes começa a partir de uma falsa central telefônica, através da qual o criminoso se apresenta como funcionário de uma instituição financeira, afirmando que houve uma movimentação suspeita na conta da vítima e solicita dados pessoais para “verificação”.
Em outro cenário, o golpista pode afirmar que é necessário recadastrar a chave de segurança em um site falso.
Segundo a Febraban, Os golpistas preferem agir em horário comercial, quando as vítimas estão menos atentas -e as ligações parecem mais legítimas; Ivo Mósca, diretor de produtos e serviços e prevenção a fraudes da Febraban, alerta que as instituições financeiras nunca solicitam dados de conta ou senhas por telefone.
Ele enfatiza que qualquer pedido urgente de informações pessoais deve ser visto com desconfiança.