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Adolescente engravida do padrasto após ser abusada na presença da mãe

Foto: PCGOI/Divulgação

Por: Claudio Costa

09/04/2025 - 06:04 - Atualizada em: 09/04/2025 - 06:09

Uma adolescente engravidou do padrasto após seis anos de abusos sexuais cometidos pelo homem, a maioria, com a presença da mãe.

O caso foi registrado em Goiânia, em Goiás e o casal preso nesta segunda-feira (8).

A mulher, de 38 anos, e o homem, de 46, devem ser indiciados pela Polícia Civil de Goiás pelos crimes de estupro de vulnerável, estupro, satisfação da lascívia na presença de criança e lesão corporal.

A jovem, atualmente com 18 anos, tinha 12 anos quando começaram os abusos cometidos pelo padrasto, com anuência da mãe, segundo as investigações da Polícia Civil de Goiás.

A vítima deu à luz a uma filha, que atualmente tem oito meses. Desde o nascimento da menina, o padrasto obriga o bebê a ficar na mesma cama em que ele abusa a enteada.

A Polícia Civil de Goiás exigiu a realização de um teste de paternidade em relação à criança, mas o resultado ainda não saiu.

A vítima denunciou a mãe e o padrasto em março deste ano, quando procurou à Polícia Civil, após ser agredida pelo homem com uma colher de ferro, após se negar a ter relações sexuais com o agressor.

Segundo o depoimento da adolescente, na primeira vez que ela foi abusada pelo padrasto, a mãe presenciou a agressão sexual, mas em nenhum momento interrompeu o homem, apenas checou se ela tinha perdido a virgindade após o crime.

A mãe da adolescente ainda coagia a filha a não levar denúncias das violações à Polícia Civil.

A apuração da Polícia Civil ainda apontou que quando a vítima completou 18 anos o padrasto começou a vigiar as redes sociais da adolescente, bem como monitorar o celular dela e exigir que ela tivesse relações sexuais com ele, ao menos duas vezes por semana.

Caso contrário, ela não seria liberada a trabalhar e namorar.

Devido ao risco à segurança da adolescente e da filha, a Justiça determinou a prisão preventiva do casal.

Mãe e padrasto agora aguardam decisão da Justiça para saberem se respondem ao processo em liberdade ou detidos.

*Com informações de RIC.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.