Os brasileiros estão mais preocupados com a inflação. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha após o anúncio de ajuste fiscal pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostrou que 67% dos entrevistados disseram que os preços vão subir mais em 2025, contra 51% no ano passado.
A inflação é a atualização constante dos preços pelo mercado, enquanto a renda das famílias não acompanha essa mesma dinâmica, é o que acredita 39% dos entrevistados, que os salários não devem acompanhar o mesmo ritmo do aumento de preços.
De acordo com o último Relatório Focus, do Banco Central, que traz um resumo das projeções do mercado para a economia brasileira semanalmente, economistas aumentaram a previsão de inflação para 2025. Para este ano, a expectativa é que o IPCA suba 5,65%. Se isso se confirmar, a inflação ficará acima do limite esperado nos próximos dois anos, já que a meta oficial é de 3%, com uma margem de 1,5 ponto para mais ou menos. Com este cenário desafiador, é importante reavaliar os hábitos de consumo. Para os investidores, a recomendação é priorizar opções de longo prazo.
Mesmo com a inflação em queda, gastos frequentes e sem planejamento podem comprometer a construção de uma reserva financeira para as famílias, orienta o Assessor de Investimentos da WFlow, Wagner Palma. “No caso dos investimentos, o foco deve ser manter um prêmio sobre a inflação. Isso ajuda a preservar o poder de compra e garantir um ganho real para as famílias”, explica Wagner.
Sobre como evitar que a inflação prejudique os investimentos, o especialista alerta que não há garantias absolutas: “Não podemos prever o futuro, pois eventos como guerras, crises de saúde pública e desastres climáticos influenciam a economia. O que podemos fazer é sempre adotar boas práticas, tanto no consumo quanto nos investimentos”, conclui.
Com essas recomendações, a orientação é manter uma estratégia bem estruturada para enfrentar os desafios econômicos e assegurar a saúde financeira.
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