O magnésio é um mineral essencial para diversas funções do organismo, como a contração muscular, a transmissão nervosa e a regulação da pressão arterial. No entanto, o consumo excessivo desse nutriente por meio de suplementos tem crescido entre os brasileiros, o que pode trazer riscos à saúde.
Uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) revelou que 54% da população faz uso de algum tipo de suplemento para melhorar a saúde ou a performance física. Entre eles, o magnésio, que tem ganhado destaque devido às promessas de benefícios para a saúde mental, disposição e funcionamento cardiovascular. No entanto, a hipermagnesemia – condição caracterizada pelo excesso do mineral no sangue – pode desencadear uma série de sintomas adversos.
Embora o magnésio seja indispensável ao organismo, sua deficiência é rara em pessoas saudáveis que mantêm uma alimentação equilibrada. Frutas, verduras e legumes já fornecem a quantidade diária recomendada, de cerca de 420 mg.
Quando ingerido em excesso por meio de suplementos, o mineral pode causar sintomas como fraqueza muscular, fadiga, náuseas, vômitos, dificuldades respiratórias e alterações no ritmo cardíaco. Em casos mais graves, a hipermagnesemia pode levar a complicações severas, como parada cardíaca e coma.
O diagnóstico do excesso de magnésio é feito por exames de sangue que avaliam os níveis da substância no organismo. Exames complementares, como análises de urina e testes de função renal, também podem ser solicitados para investigar possíveis causas da condição.
Para evitar complicações, especialistas recomendam que a suplementação de magnésio seja feita apenas com orientação médica e que o consumo excessivo sem necessidade seja evitado.
SC tem o único destino brasileiro entre os mais acolhedores do mundo em 2025