Antes da aposentadoria, passa-se quase 11 horas do dia envolvido com o trabalho – preparando-se, indo, chegando, labutando e voltando para casa – algo meio desequilibrante, se pensarmos na “tríade” ideal da vida: 08 horas para dormir, 08 para trabalhar e 08 para si mesmo.
Ainda lembrando esta “tríade”, aposenta-se aproximadamente aos 60 anos, sobrando apenas 1/3 da existência, para o que “der na telha” (muitas vezes, já “rachada”).
Numa de suas colunas, Moa Gonçalves fez uma referência a mim, quando estive em sua festa de aniversário: “o homem tem quase 72 anos nas costas, queima um óleo 40, mas, caramba (!!!), desfila por aí, com carinha e corpinho de 50 anos … será que o segredo para deixá-lo mais bonito do que “parada de sete de setembro” é o botox e/ou uma harmonização facial ?!”
E eu respondi, aproximadamente, assim: “isto nada tem a ver com “artificialidades da modernidade”, mas sim, à minha idade “carotidaniana” de apenas 43 anos, repleta de superação de desafios pessoais e profissionais, com muitas corridas de rua, musculação, aventuras ciclistas e maratonísticas mundo afora e mente num horizonte sempre bem distante das chamadas “zonas de conforto”.
Saliente-se, ainda, que grande parte desta minha “juventude na terceira idade”, deve-se a uma lição do industrial Urbano Franzner, avô de meus filhos: “se alguém não gosta de seu trabalho, de duas, uma … ou aprende a gostar dele ou … cai fora”.
E eu optei por amar cada trabalho surgido ao longo da minha vida, seja como Professor, Engenheiro, Executivo, Empresário, Acadêmico, Consultor e Conselheiro. Amém !!! … pois este amor tem sido o meu onipresente “Elixir da Juventude”, mantendo-me “léguas” da visão equivocada de encarar o trabalho como uma obrigação, uma necessidade financeira ou um fardo.
O amor ao que se faz, longe da visão de obrigação, necessidade financeira ou fardo,
é um autêntico “Elixir da Juventude”
Amar o que se faz não apenas proporciona satisfação e bem-estar, mas, principalmente, melhora a saúde física e mental, aumenta a felicidade e promove um envelhecimento saudável.
Assim, uma aposentadoria precoce seria-me desaconselhável, pois, mesmo após mais de 50 anos de “carteira assinada”, mantenho propósito e prazer no trabalho intenso, raramente conseguindo, por exemplo, a desejada (por alguns) “Semana TQQ” (terças, quartas e quintas-feiras, com folga às segundas e sextas).
Ademais, diversos estudos científicos comprovam que manter-se ativo profissionalmente está associado a uma vida mais longa e saudável, pois o trabalho estimula o cérebro, mantém o corpo em movimento e reduz níveis de estresse, ansiedade e depressão, fatores estes diretamente relacionados ao surgimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos.
Por fim, mas não menos importante, a atividade profissional também favorece a socialização, algo essencial para a manutenção da saúde mental, pois o contato diário com colegas, clientes e parceiros de trabalho fortalece as conexões sociais, reduzindo o risco de isolamento e depressão. Ainda, manter-se intelectualmente ativo, aprendendo novas habilidades e enfrentando desafios, contribui para a prevenção de doenças neuro degenerativas, como o Alzheimer.
Em resumo, que esta minha “declaração de amor ao trabalho”, este, presenteando-me, nesta “melhor idade”, com pele viçosa, brilho nos olhos, postura firme e energia transbordante no semblante, tudo naturalmente conquistado … seja incentivo (“nunca é tarde”) … jamais inveja (“ele está mentindo”).
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