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Estamos cada vez mais parados, enquanto o planeta e nossa saúde pedem movimento

Foto: Freepik

Por: Andreia Chiavini

07/03/2025 - 13:03 - Atualizada em: 07/03/2025 - 15:36

Quando nascemos começamos a entender o que o mundo tem a nos oferecer. São tantos movimentos, tantos aprendizados que todos os cai e levanta de um bebe aprendendo a caminhar nos fascina. Com o passar dos anos, começamos a andar para trás. Tudo o que aprendemos sobre movimento vamos perdendo e nos acostumando a não nos movimentar. Permanecemos em posturas estáticas muitas horas ao longo de nossa existência. Comemos, trabalhamos, estudamos na grande maioria das vezes sentados.

O sedentarismo já é considerado a doença do próximo milênio e vem crescendo de forma alarmante no mundo inteiro, sendo considerado uma questão de saúde publica.

Ele é definido como a doença do sentar-se e é caracterizado pela falta de atividades na rotina das pessoas. É importante frisar que ser sedentário não se caracteriza em apenas não realizar uma atividade física periodicamente. Na verdade, trata-se de um comportamento induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida moderna.

Com a evolução da tecnologia e a tendência de substituição das atividades ocupacionais por facilidades automatizadas, as pessoas adotam, cada vez mais, a lei do menor esforço, reduzindo o consumo energético de seu corpo. Se por um lado, as pessoas trabalham muito e não tem tempo para o lazer e a atividade física, por outro, quando está ocioso, prefere sentar-se à frente do computador ou da televisão, esquecendo-se da necessidade de movimentar-se.

As longas horas na postura sentada tem sido a causa de diversas doenças, como da hipertensão arterial, diabetes, obesidade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio, das dores crônicas, das hérnias discais, da falta de mobilidade e de vontade, prejudicando sobremaneira o desempenho profissional, e atua direta ou indiretamente na causa de morte súbita. Estamos cada vez mais parados, enquanto o planeta e nossa saúde pedem movimento.

O sedentarismo físico, mental e alimentar está custando caro. As pessoas adoecem cedo e perdem as coisas boas que a vida oferece. Gastam muito em remédios e pouco em prevenção. Preocupam-se com a doença em vez de se preocupar com a saúde.

Hoje em dia fala-se muito em tecnologia, sedentarismo, qualidade de vida, bem-estar, mas será que adquirimos na pratica ações para mudar nosso estilo de vida ou fica apenas na teoria? A boa notícia? Cada passo conta. Cada escolha importa. Cada decisão é importante. Que tal estacionar o carro mais longe e começar a caminhar mais, mexer no jardim ou trocar aquela comida pronta por algo caseiro?

 

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Andreia Chiavini

Fisioterapeuta especialista em Fisiologista do Exercício e Certificada em Pilates, TRX e RPG. Crefito: 77269-F.