O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, em dezembro de 2022, logo após a vitória nas eleições, que um “desmonte” de Bolsonaro teria sido o responsável pela situação de atraso na fila do INSS. Passados mais de dois anos, a promessa de reduzir a espera não foi cumprida. Em novembro de 2024, último dado disponível, havia 1.985.090 requerimentos de benefícios pendentes de análise, número que se aproxima dos tempos do governo de Jair Bolsonaro (PL), de 2.032.099 em janeiro de 2020.
Desde o início do governo petista, houve uma alta de 82,5% nos requerimentos pendentes. No 1º semestre do ano passado, a fila recuou 12,4%, mas voltou a crescer em julho e não parou mais – coincidindo com o período em que os funcionários do órgão fizeram greve.
Lula declarou em dezembro de 2022, depois de ter vencido a eleição, que um “desmonte” de Bolsonaro teria sido o responsável pela situação de atraso no INSS.
Em julho de 2024, os funcionários do INSS entraram em greve. Reivindicavam aumento salarial e melhores condições de trabalho. Ficaram com as atividades parcialmente paralisadas até novembro do mesmo ano, quando fizeram acordo com o Ministério da Gestão e Inovação….
Nesta segunda-feira (24), o governo informou que fará uma “ação extraordinária” para tentar reduzir a fila de espera do INSS. Serão destacados 500 funcionários, que deverão trabalhar por 90 dias exclusivamente na análise de requerimentos pendentes.
No Brasil como um todo, o tempo de espera médio para análise dos requerimentos do INSS caiu com Lula. Em novembro de 2024, era de 43 dias, ante 50 em janeiro do mesmo ano e 69 no início do governo. A fila não acompanhou essa queda porque mais pedidos foram registrados no período.
* Com informações do Poder360.