Integrantes do PSDB e do MDB apelaram à Secretaria de Estado da Saúde (SES) para rever o financiamento extra teto dos grandes hospitais filantrópicos na sessão de terça-feira (18) da Alesc.
Dr Vicente Caropreso (PSDB) expôs o caso do Hospital São José, de Jaraguá do Sul, com cerca de 89% de ocupação pelo SUS e que atende casos de alta complexidade, como os politraumatizados, que acabam ocupando leitos de UTI, impedindo a realização das cirurgias eletivas, por exemplo.
Segundo ele, o atendimento de urgência bloqueia grande parte de um potencial que o estado precisa, que são as cirurgias eletivas. “Para atender um politraumatizado acaba que não sobra lugar para cirurgias eletivas”, completou Caropreso.
O deputado sugeriu à Secretaria de Estado da Saúde remunerar de maneira diferente o chamado extra teto e pediu que o secretário de Saúde seja sensível à solicitação dos grandes hospitais e valorize essas peculiaridades de porta aberta, que tem de ser valorizado de forma diferente.
Dr. Vicente disse que o Hospital São José sempre esteve bem na questão financeira, mas por causa do repasse do extra teto por parte do SUS, teve de apelar para empréstimos. “Apelo ao conhecimento e análise criteriosa da SES para que reveja os parâmetros de como são tratados os hospitais filantrópicos”, insistiu Caropreso.
Lunelli (MDB) apoiou o colega e disse que o hospital São José, é um modelo de eficiência, trabalho e de entrega à população atendendo pelo SUS e que enfrenta as dificuldades por causa do trabalho extra teto que é feito.
Segurança nas escolas
O vereador Luis Fernando Almeida (MDB) usou a tribuna da Câmara de Jaraguá do Sul, na sessão de terça-feira (18), para relatar uma preocupação trazida por pais e responsáveis sobre a falta de organização e segurança na entrada e saída dos alunos da Escola Municipal de Educação Infantil Eliane Welk. Segundo ele, o atual sistema de recepção e entrega das crianças tem causado transtornos e colocado em risco a segurança dos alunos. Para solucionar o problema, o vereador apresentou uma indicação solicitando que a Prefeitura adote medidas para melhorar a organização na chegada e saída dos alunos. Além disso, propõe que seja estabelecido um sistema mais rigoroso de identificação dos responsáveis e uma melhor organização do fluxo de alunos, evitando aglomerações.
Horário
Almeida também chamou a atenção para a rigidez nos horários de entrada e saída das escolas municipais, que tem dificultado a rotina de muitas famílias, especialmente aquelas cujos responsáveis trabalham no comércio e na indústria. O parlamentar sugeriu que a administração avalie a possibilidade de uma pequena flexibilização nos horários de saída, permitindo um tempo extra para os pais que enfrentam dificuldades no deslocamento.
Fiscalização
O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) apresentou parecer favorável ao projeto de lei, de autoria do deputado Carlos Humberto (PL), que propõe a criação do Programa Ruído Zero em SC. A iniciativa visa ampliar as ações de prevenção, monitoramento, fiscalização e proibição da emissão de ruídos excessivos por escapamentos de motocicletas e similares. Na Comissão de Finanças e Orçamento, onde tramitou sob a relatoria de Lunelli, a matéria foi analisada sob os aspectos financeiros e orçamentários. O Detran apresentou manifestação favorável à criação do programa, e a Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde considerou a iniciativa pertinente. O projeto segue em tramitação nas comissões até chegar ao plenário da Alesc.
Falta de água
A Câmara de Vereadores de Massaranduba debateu a falta de água no município. Em discurso na tribuna na segunda-feira (17), o vereador José Osnir Ronchi (PP) classificou como “inaceitável” a situação vivida por moradores de alguns bairros do município. Ronchi afirma que moradores de bairros como o Guarani-Mirim reclamam que a água não chega nas residências. Ele afirma que apenas 40% da população tem acesso à água tratada no município e essa parte também sofre com problemas no abastecimento.