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Briga entre Anielle e Quaquá abre crise no comando do PT

Washington Quaquá acusou Anielle Franco de ter indicado um suposto funcionário fantasma da prefeitura de Maricá (RJ) | Foto: Zeca Ribeiro e Billy Boss/Câmara dos Deputados

Por: OCPNews Brasilia

18/02/2025 - 08:02 - Atualizada em: 18/02/2025 - 08:59

Integrantes do alto comando do PT estão em crise. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, reclamou de “perseguição política” após o vice-presidente do PT e prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, dizer que encontrou indícios de que um suposto funcionário fantasma da prefeitura teria sido indicado por Anielle na gestão passada. Quaquá disse que apresentará denúncia no Conselho de Ética do partido nesta terça-feira (18).

“Me mandaram um recado que havia sido contratado um funcionário fantasma a pedido dela. Sendo ou não dela, eu mandei abrir inquérito. Eu fui ver se esse caso de Maricá era verdadeiro, e descobri que, além de tudo, o cara era ‘consultor’ dela enquanto ainda estava em Maricá. Infelizmente, na esquerda e na direita, temos esses santos de bordel. É por isso que o povo anda tão descrente em política”, disse Quaquá ao jornal Metrópoles, na segunda-feira (17).

Em nota, a pasta comandada por Anielle negou a acusação e disse que tentativas de “desinformação e fake news serão respondidas à altura”.

“Não há ilegalidade em nenhuma consultoria de apoio ao Ministério da Igualdade Racial. Os consultores participantes do projeto são contratados e remunerados diretamente pelo Banco CAF em apoio e fortalecimento do Ministério da Igualdade Racial. O edital de seleção foi elaborado seguindo os critérios e padrões internacionais informados pelo banco. A consultoria é financiada com recursos de cooperação internacional, seguindo os parâmetros legais do padrão de apoio institucional do Governo Federal”, diz a nota do Ministério. “A Ministra Anielle Franco afirma que perseguição política e violência política não serão toleradas e toda e qualquer tentativa de desinformação e fake news serão respondidas à altura, por medidas cabíveis”, diz outro trecho da nota.

Briga interna

O atrito entre Quaquá e Anielle começou no ano passado, quando o vice-presidente do PT pediu cautela em relação à suspeita de que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), estaria envolvido na morte da vereadora e irmã de Anielle, Marielle Franco, em 2018.

Quaquá fez o pedido em 25 de março de 2024, um dia depois das prisões de Domingos Brazão, do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Na ocasião, Quaquá disse que conhecia Domingos Brazão há 20 anos e que é preciso ter “clareza” ao associá-lo ao crime. Dias depois, no começo de abril de 2024, Anielle se filiou à sigla do presidente Lula (PT).

* Com informações da Gazeta do Povo.

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