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Um exemplo histórico – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

17/02/2025 - 08:02

Se a repetição é a mãe do aprendizado, então, estou liberado para repetir-me em algumas questões, sempre, é claro, visando ao bem. Pode parecer uma afirmação beata, enganosa, mas não é. Diariamente, leio ou ouço alguém falando mal da Geração Z, os caras que andam por aí na faixa dos 18 aos 26 anos, mais ou menos isso. Já ouvi empresários, empregadores e mesmo professores dizendo que os tais tipos da Geração Z falam mal e escrevem mal. Aí eu pergunto: por quê? Ora, porque estudar, ler, treinar a escrita exige vontade, disciplina e constância. – Ah, melhor é usar das inteligências artificiais, dizem os bocós. A repetição de que falei é a história de vida do senhor Amador Aguiar, nascido em 1904 e falecido em 1991. Um sujeito nascido em família pobre, estudou até o quarto ano do então chamado curso primário. Quatro anos de estudos não assegura que o sujeito atravesse a rua… Amador atravessou. Ele sofria de asma, num tempo em que o tratamento era por simpatias e chazinhos inúteis. A asma atacava Amador Aguiar com todo seu ímpeto à noite, ele não dormia. E o que ele fazia sem dormir e sem tevê nem celular, coisas inimagináveis naquela época? O que ele fazia? Lia à noite toda. Durante as tardes, Amador Aguiar dava uma circulada pela vizinhança, em São Paulo, juntava os jornais colocados nas portas, para o lixo, e os levava para ele. Lia à noite toda, lia sobre finanças, sobre negócios, lia sobre o de que mais gostava. Resultado? Tornou-se um portento em finanças e negócios e… Em 1943 fundou o Bradesco, banco que mais tarde se tornaria o mais robusto do Brasil. O que quero dizer com essa história? O óbvio. Amador era um “analfabeto” em relação à escola que freqüentou por pouco tempo, todavia, era um ávido por conhecimentos que lhe atiçavam os batimentos cardíacos, deu no que deu. Esse exemplo atravessa o tempo, qualquer pessoa, por minguada que seja nos carimbos sociais, por pobre que lhe seja a família poderá chegar à ONU da vida com o suor da fé, dos ímpetos típicos dos incendiados da vontade. Mando longe qualquer pessoa que me venha com a história de pobreza, de cerceamentos, de preconceitos ou discriminações. São desculpas dos frouxos, dos que nunca leram Marcos 9:23…

BEATEZA

Não tolero beatos. Melhor chamá-los de fariseus do templo… Muitos defendem moradores de rua, na verdade, vagabundos. Florianópolis está tomada por eles, não tem mais volta. Ontem, na calçada de um shopping, um desses safados pediu dinheiro a uma mulher. A mulher disse que não tinha e seguiu em frente. O cara foi ao lado dela chamando-a de vagabunda e puta. E ninguém pega esses tipos para “corrigi-los”. Estão livres, multiplicados e tratados com frases beatas pelos beatos de botequim. Ferro.

SANTOS

Santos, uma ova! Safados, inseguros e viciados, isso sim. Há um grupo de “gente fina”, em São Paulo (e aqui também) médicos entre eles, pregando a legalização da maconha para fins recreativos. Fins recreativos com uma droga que vicia, dana o cérebro e acelera demência, como comprovam várias pesquisas americanas? E por que não pregam livros, leituras com fins recreativos? Respostas na “salinha dos fundos”…

FALTA DIZER

Às vezes a pessoa parece antipática, e não é. Às vezes a pessoa parece simpática, e não é… Cuidado, nós estamos nesse jogo. No ambiente de trabalho é absolutamente indispensável identificarmos os simpáticos honestos e com eles fazer amizade. O resto é bom-dia, boa-tarde e até amanhã. Questão de paz.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.