A guerra geopolítica e econômica entre Ocidente e Oriente, denominada “Guerra Fria”, é marcada pela disputa pela supremacia tecnológica, especialmente em inteligência artificial (IA), que redefine o poder global.
Os Estados Unidos e a China lideram essa corrida, com abordagens distintas: os EUA contam com a inovação do setor privado, como OpenAI e DeepMind, apoiados por investimentos governamentais em projetos como o Stargate, enquanto a China adota uma estratégia centralizada, com a DeepSeek e empresas como Baidu e Tencent, visando liderar globalmente em IA até 2030.
A Europa, liderada pela França, busca equilibrar inovação e ética, com iniciativas como o Mistral AI e o INRIA, promovendo modelos de IA open-source e sustentáveis. No entanto, sua capacidade de escalar inovações é limitada frente aos gigantes EUA e China.
A geoeconomia também é um campo de batalha, com a fragmentação do comércio global e a reconfiguração de cadeias de suprimentos. Os EUA têm reduzido a dependência da China, aumentando o comércio com México e Vietnã, enquanto a China fortalece laços com economias emergentes como ASEAN e Índia.
Atualmente, a China lidera em patentes e pesquisa em várias áreas tecnológicas, mas, considerando os aliados dos EUA, como Europa e Ásia-Pacífico, o equilíbrio se restabelece, com a China mantendo vantagem apenas em energia renovável e materiais avançados.
A Guerra FrIA não é apenas uma disputa tecnológica, mas uma reconfiguração do poder global, com implicações éticas, sociais e econômicas. Enquanto a China avança com velocidade e centralização, os EUA e aliados buscam manter a liderança através de inovação e colaboração. O desfecho dessa disputa moldará o século XXI, definindo quem ditará os padrões globais de tecnologia e governança.