Embora as probabilidades sejam consideradas baixas em curto e médio prazo, não são desprezíveis. A NASA e outras agências espaciais monitoram constantemente o espaço em busca de objetos próximos da Terra (NEOs – Near-Earth Objects). Estima-se que existam mais de 25.000 NEOs conhecidos, e cerca de 2.000 deles são considerados potencialmente perigosos, ou seja, têm um caminho que pode cruzar a órbita da Terra.
Os impactos de asteroides ou meteoritos podem ter consequências catastróficas. Dependendo do tamanho do objeto, os efeitos podem variar desde explosões localizadas até destruições em massa. Por exemplo, um asteroide de 10 km de diâmetro, como o que se acredita ter causado a extinção dos dinossauros, poderia gerar uma onda de choque devastadora, incêndios florestais e um “inverno de impacto” que resultaria em colapso ecológico global.
Os estudos mais avançados nesta área incluem projetos de rastreamento e caracterização de NEOs, bem como investigações sobre métodos de desvio. O projeto DART (Double Asteroid Redirection Test), da NASA, foi uma missão focada em testar a capacidade de desviar um asteroide, colidindo uma sonda contra um pequeno asteroide chamado Didymos. A missão demonstrou a viabilidade de alterar a trajetória de um NEO, oferecendo uma possível estratégia de defesa.
Além disso, iniciativas internacionais estão sendo desenvolvidas para criar uma rede de monitoramento e resposta a potenciais ameaças. O trabalho colaborativo entre cientistas, engenheiros e governos é fundamental para mitigar os riscos associados a impactos de asteroides, assegurando que a humanidade esteja preparada para lidar com essas potenciais catástrofes. A conscientização pública e a educação sobre esses riscos também são essenciais para fomentar um maior investimento em pesquisa e prevenção.