Santa Catarina alcançou o pleno emprego, com uma taxa de desemprego de apenas 2,8%, um marco para a economia estadual e uma referência para o país. Trata-se do menor índice dos últimos 10 anos, acompanhado de uma oferta recorde de vagas, o que confirma a força do mercado de trabalho catarinense e sua capacidade de se reinventar frente aos desafios econômicos. Cabe aqui destacar que o conceito de pleno emprego na economia refere-se a um cenário em que a taxa de desemprego é reduzida a um nível considerado “natural”. Isso significa que a maioria das pessoas aptas a trabalhar está empregada, e o desemprego que persiste é, em grande parte, transitório ou relacionado a fatores sazonais ou estruturais. Em outras palavras, não há escassez de empregos, mas sim um ajuste contínuo entre oferta e demanda de mão de obra. Particularmente em Santa Catarina, esse índice se deve a uma variedade de fatores peculiares, sobretudo, à sua a sua cultura empreendedora, aliada à elevada qualificação da mão de obra. Isso é resultado de décadas de investimentos em educação e capacitação profissional, com iniciativas públicas e privadas que formam trabalhadores preparados para as demandas do mercado. A combinação de uma economia diversificada, uma gestão eficiente e uma infraestrutura logística avançada permite que o estado atenda às necessidades de empresas e empreendimentos de todos os tamanhos. Além disso, nosso estado possui um ambiente de negócios que inspira confiança. A presença de pequenas e médias empresas inovadoras, associadas a um forte ecossistema de startups, é outro fator que contribui para a criação de vagas de trabalho e para o crescimento sustentável. Então, nos resta celebrar essa conquista, torcendo para que a voracidade tributária e intervencionista do planalto central não atravanque nosso progresso.