Há quatro meses, a vida do casal jaraguaense Michel Krüger e Maysa Bueno passou por uma grande transformação. É que em setembro do ano passado eles descobriram que o filho Rhavy, de apenas 3 anos, é portador de leucemia linfoide aguda (LLA), um câncer que afeta as células do sangue. Com o diagnóstico repentino, Michel, que é eletricista, e Maysa, que trabalhava no comércio, se viram obrigados a deixar seus empregos para cuidar do pequeno. De acordo com Maysa, as despesas com o tratamento ficam em torno de R$ 5 mil mensais. Por isso, a família lançou uma vaquinha solidária para arrecadar recursos, já que o SUS não fornece todos os medicamentos necessários e eles precisam se deslocar até Joinville frequentemente.
A descoberta da doença
“Em julho (de 2024), a professora do meu filho mandou mensagem falando que ele não reagia a nada, que não queria comer, não queria brincar, não queria fazer nada, a não ser ficar deitado no chão. Achei estranho, então busquei ele na creche e levei ao médico. Aparentemente era só uma gripe, mas ele passava alguns dias bem e depois voltava a ficar mal”, conta Maysa.
Como Rhavy não melhorava, a febre persistia e ele estava muito pálido, no dia 4 de setembro os pais o levaram para mais uma consulta. O médico que os atendeu afirmou que a criança estava com início de pneumonia e que não havia necessidade de fazer exames. Porém, nada do pequeno melhorar. No dia 9 de setembro, a mãe de Maysa levou o neto para atendimento médico e o profissional que estava no plantão pediu uma série de exames – hemograma completo, exame de urina e raio-x, entre outros. “Por volta de 11h da noite, meu marido me ligou dizendo que o médico havia pedido para irmos até o hospital, pois queria conversar com nós dois. Foi quando ele nos contou que o nosso filho estava com leucemia em estágio avançado e que, se não fosse para a Unidade de Tratamento Intensivo imediatamente, não iria passar daquela madrugada, pois as plaquetas dele estavam muito baixas”, conta Maysa.
Na UTI, ele recebeu a primeira transfusão de sangue para reverter o quadro. No dia 11 de setembro, Rhavy foi transferido para o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, em Joinville, uma unidade referência no tratamento do câncer em crianças e adolescentes. Lá, iniciaram as sessões de quimioterapia. Serão 20 ciclos de quimio para então se saber se haverá necessidade de transplante de medula. O terceiro ciclo iniciou na última terça-feira (21) e ainda há uma grande batalha pela frente, já que o tratamento deve durar 2 anos e meio.
“Agora, a quimioterapia é mais pesada, precisa de cuidados maiores porque como efeito colateral ocorre a mucosite (uma inflamação que faz surgir feridas nas mucosas – boca e ânus -, provocando muita dor). Também podem ocorrer sangramentos”, relata Maysa.
Como contribuir
Interessados em contribuir com o tratamento do pequeno Rhavy podem depositar qualquer valor na chave pix 161.806.109-75, em nome de Rhavy Miguel Bueno Kruger.