Prometendo retornar o país a uma “era de ouro”, Donald Trump realizou nesta segunda-feira (20) o primeiro discurso de volta à presidência dos Estados Unidos, prometendo por fim a uma “crise de confiança” dos EUA.
As informações são do portal G1.
“A era de ouro dos Estados Unidos começa neste momento. Nossa soberania será restaurada. Nossa prioridade será criar uma nação que seja próspera e livre (…). Seremos uma nação rica de novo”, disse Trump.
O discurso foi realizado logo após tomar posse como o 47º presidente. No pronunciamento, Trump falou ainda em tirar os Estados Unidos de uma época de escuridão e que ainda há muitos desafios pela frente.
Em referência ao atentado que sofreu durante a campanha eleitoral, no ano passado, afirmou que “fui salvo por Deus para tornar a América ótima novamente”, em referência ao seu slogan “Make America Great Again” (Maga).
“A luz do sol está se derramando sobre o mundo inteiro, e os Estados Unidos têm a chance de aproveitar essa oportunidade como nunca antes, mas, primeiro, precisamos ser honestos sobre os desafios que enfrentamos. Embora sejam muitos, eles serão aniquilados por esse grande momento que o mundo está testemunhando agora nos Estados Unidos da América”.
Ele afirmou ainda que assinará ainda nesta segunda-feira um decreto declarando emergência nacional na fronteira dos EUA com o México e que expulsará “todos que entrarem de forma ilegal”, mudará o nome do Golfo do México para Golfo da América e declarará cartéis mexicanos como organizações terroristas.
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O discurso seguiu afirmando que, em âmbito internacional, pretende ser um “unificador e um pacificador”, citando o acordo de cessar-fogo assinado na semana passada entre Israel e Hamas, para o qual ele reivindica ter tido influência, ao mesmo tempo que promete “retomar o controle” do Canal do Panamá.
Ele disse ainda que vai “restaurar a liberdade de imprensa nos Estados Unidos” e que os EUA terão agora “dois gêneros: o feminino e o masculino”, prometendo também reintegrar funcionários públicos dispensados por não apresentarem comprovantes de vacinas de Covid.
“Nunca mais o imenso poder do estado será usado como arma para perseguir oponentes políticos. Restauraremos a justiça justa, igualitária e imparcial sob o estado constitucional de direito”.
Ele mencionou ainda planos de lançar astronautas americanas em Marte.
“Os Estados Unidos mais uma vez se considerarão uma nação em crescimento, que aumenta nossa riqueza, expande nosso território e carrega nossa bandeira para novos e belos horizontes. astronautas americanos para plantar as estrelas e listras no planeta Marte”, disse.
Ao final do discurso, de cerca de 30 minutos, concluiu: “Nada vai entrar no nosso caminho porque nós somos americanos”, disse, aplaudido de pé.