A Polícia Civil revelou nesta quinta-feira, 16 de janeiro, que os restos mortais de Camila Florindo D’Avila, sequestrada em Araquari no ano passado, foram encontrados em uma área rural de Ibaiti, no Paraná. O caso, que chocou a região, teve detalhes importantes divulgados pelas autoridades, apontando para um crime organizado ligado ao tráfico de drogas.
De acordo com as investigações, Camila foi sequestrada por engano, em um crime planejado para atingir seu namorado, que era suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A jovem, infelizmente, acabou sendo assassinada e enterrada de maneira brutal em Ibaiti, distante de sua cidade natal, Araquari.
O Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Joinville conseguiu identificar sete criminosos envolvidos no sequestro e homicídio. Até o momento, cinco dos suspeitos foram presos, um foi morto em confronto com a polícia e outro segue foragido no Paraguai.
Cronologia do Caso
Camila foi vista pela última vez no dia 8 de outubro, há três meses, quando estava com uma amiga em uma rua de Araquari. Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 21h45, as duas foram abordadas por três homens armados, que estavam em um veículo prata. Os criminosos, vestidos com toucas ninjas, que são comumente usadas para ocultar a identidade, se passaram por policiais e exigiram que Camila entrasse à força no carro.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil de Joinville, culminou na prisão de parte dos envolvidos, que formavam um grupo criminoso associado ao tráfico de drogas. Além disso, a cooperação entre as forças de segurança e a troca de informações com autoridades internacionais ajudaram a localizar um dos suspeitos que se encontra foragido no Paraguai.