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Chá de maçã – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

20/01/2025 - 07:01

Antes de abrir a porta para o nosso assunto, leitora, leitor, preciso lembrar de um trecho da poesia de Gonçalves Dias (1823/1864), Canção do Tamoio, que a certa altura diz que – “A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos Só pode exaltar”. Lembrei-me dessa poesia ao ler sobre um historiador, colunista e palestrante brasileiro, autor de livros, um cara com muitas idéias, assertivo, mas… Que está a viver encrencas produzidas por uma doença autoimune a prejudicá-lo gravemente. Ele fala, em razão dos males por que passa, que a vida tem que ser vivida no aqui e agora. Exatamente o que digo desde que nasci… Não temos outra vida senão no aqui e agora. Ocorre que as pessoas não pensam assim. Sei também que apenas 4% dos brasileiros têm algum dinheiro na poupança, e o dinheiro médio desses poupadores fica em torno de cinco mil reais, quer dizer, não dá pra nada, não pelo menos para os adiantados da vida, na velhice. Volto à questão que envolve o escritor enfermo, todas as enfermidades podem ser contornadas, podem. O que pode é não haver cura ou melhora conhecida, mas, fique muito claro, ela existe. Um dia ela vai ser como tomar um chá de maça, a questão é crer e não desistir. Vale para tudo na vida, mas… A pessoa não se pode entregar, tem que lutar sempre, uma luta azeitada pela fé, a velha história do – tudo é possível ao que crê. O inferno está em as pessoas dizerem que crêem, mas só dizem com os beiços, não dizem com os lábios da verdadeira fé. Quantos estão idosos sem ter onde cair… Não fizeram a poupança devida. Outros não cuidaram da saúde, ignoraram, por exemplo, que o estômago é o nosso segundo cérebro, bah, nem de longe sabem disso. O tempo vivido até ontem à noite passou, nunca mais voltará, só temos o agora, o daqui para frente, vale dizer, estamos todos na linha de largada, sempre… E quem vai chegar à nossa frente? Os mais bem preparados, os cuidadosos, os que plantaram para colher. Vale para tudo, para os relacionamentos, para o que comemos, para as drogas que evitamos, vale para as danações dos narcóticos do sono… A vida é um cálculo, os bons “matemáticos” irão mais longe…

GOLPES

Golpes são interessantes no judô, no boxe e na sorte… Fora disso ou é omissão de quem de direito ou ingenuidade dos parvos. Golpes de amor, por exemplo, não se justificam. Antes de tudo, amor não se procura, menos ainda em aplicativos, e depois dar dinheiro para vagabundos farsantes ou encontrá-los à noite em becos? Ah, por favor. Quem cair num desses golpes de amor que não vá encher os tubos do delegado na delegacia, vá criar vergonha, isso sim.

PERGUNTA

A pergunta foi feita por uma jornalista, jornal de São Paulo: – “Por que as mulheres engravidam quando não querem ter filhos”? Respondo: basicamente por falta de coragem para dizer não em “certos momentos”, para não frustrar o machinho. Quando a mulher não quer, não quer mesmo, ah, compadres, tirem o time de campo. Raríssimas, infelizmente.

FALTA DIZER

Tempos, ah, os tempos de hoje! Ontem, ao passar por um salão de beleza, vi um sujeito “com ares” sentado e imóvel como uma pedra, porém… A moça à frente dele lhe “fazia as unhas”, como se diz. Cortava as unhas e as pintava também ou só cortava? – Ah, entendi, é para as mãos ficarem bonitas para pegar os livros, ah…!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.