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Certo e duvidoso – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

13/01/2025 - 08:01 - Atualizada em: 13/01/2025 - 08:14

Trocar o certo pelo duvidoso é uma parada muita arriscada. Pela teoria da probabilidade matemática, a pessoa tem uma chance contra milhões de outras negativas, como na Mega-Sena, por exemplo. Muitos, todavia, trocam o certo pelo duvidoso. Vou abrir a porta do assunto. Dia destes, uma jovem, bonita, autoproclamada influencer, entrou nas redes sociais para anunciar que estava grávida, mas que o pai da criança quando soube da gravidez dela deu no pé. Caiu fora sem olhar para trás. Claro que a jovem mulher fez sexo sem cuidados, sem preservativo, sem pílula anticoncepcional, sem Diu, sem nada, atirou-se no certo sem pensar no duvidoso. E qual é, ou seria, o certo? Penso que a jovem acreditou que o namorado ia aceitar a gravidez dela, tomou o falso certo pelo muito mais certo hoje em dia: a fuga dos homens diante de um compromisso dessa ordem. Regra geral. Claro que há exceções, mas… Exceções. Hoje fazer sexo é modismo sem pudores, deu vontade é sair e fazer… Porém, as conseqüências continuam ativas, vivas. No caso do sexo descuidado quem se ferra sempre é a mulher, e o será até o Juízo Final… Já disse aqui que mesmo em muitos casamentos é preciso olho vivo, sinal permanente de alerta diante do sexo com o marido. Ele pode ser “atleta”. Atleta de pular a cerca. Como saber? Nada mais fácil que sair por aí e voltar com cara lavada… E, não raro, ainda o sujeito quer mais sexo. Nos namoros o sexo virou coisa natural, algumas horas depois de iniciado o namoro o namorado já quer “prestação de serviços”. E elas, para não perdê-lo cedem. Vão se danar. O sexo só é recreativo para os homens, não adiante a arquibancada feminina não concordar. Quem é que engravida? Quem é que tem que danar a saúde com pílulas? Quem é que tem que colocar dentro do corpo objetos estranhos para evitar gravidez? E para não ficar só neste assunto chato, é bom lembrar que não podemos contar como certo o dinheiro que disseram que nos vão dar ou pagar daqui a uma semana. O dinheiro já está no bolso? Não? Então, não é seguro gastá-lo antes de tê-lo recebido. Vale para tudo. Vamos preferir o certo. É mais certo.

PSICOLOGIA

Preciso de uma mansão para me sentir bem e sair de cabeça erguida na rua? Sim, se eu for um minguado. A casa, a casa onde moramos, somos nós. Quem se sente bem numa choupana não sabe o que é vaidade, um dos pecados capitais da vida. A mansão nunca foi ou será necessidade, senão para o exibicionismo da vida vazia, vale dizer, o meu valor é o valor da minha conta bancária. Coitados dos pobretões que pensam assim. Mais Cristo e bons samaritanos na vida, pessoal…

VERDADES

Aprendi na escola marista que a verdade é Deus. Fora desse dogma religioso, tudo o mais se estuda na psicologia do “mundo dos diferentes percebedores”. Vale dizer, as coisas não são o que são, são o que fazemos delas. Entender essa verdade é encurtar o caminho para a felicidade. Mudando o modo de perceber ou de pensar, mudamos o mundo e a nossa vida. Fácil? Tente.

FALTA DIZER

Falando sobre escândalos que muitas crianças fazem em público, uma atriz (segunda classe…) disse no Instragram que crianças são assim mesmo, gritam, esperneiam, chegam a constranger os pais em público. Negativo, “fraquinha”! Pais que são pais puxam as cordas da disciplina e ai dos rebeldes que não se comportem. Ué, gente!

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.