O ex-presidente dos EUA Jimmy Carter faleceu neste domingo (29) aos 100 anos. Jimmy Carter foi presidente dos EUA entre 1977 e 1981. Ele morreu em casa, em Plains, Geórgia, a mesma cidade onde nasceu.
As informações são do portal G1.
“Meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta”, disse seu filho, Chip Carter, em um comunicado. “Meus irmãos, minha irmã e eu o compartilhamos com o mundo por meio dessas crenças comuns. O mundo é nossa família pela maneira como ele uniu as pessoas, e agradecemos por honrar sua memória continuando a viver essas crenças compartilhadas.”
Carter estava sob cuidados paliativos em casa desde fevereiro do ano passado; a causa mortis não foi divulgada.
A fundação Carter afirmou que haverá homenagens nas cidades de Atlanta e Washington, além de Plains; ainda não há informações sobre o funeral.
Filiado ao Partido Democrata, Carter foi senador e governador do estado da Geórgia, e assumiu uma presidência marcada por uma grave crise econômica e esforços de paz em todo o mundo.
Em um dos momentos mais emblemáticos de sua gestão, uma crise diplomática com o Irã resultou no sequestro de 52 americanos na embaixada em Teerã em 1979 – eles só seriam soltos na gestão de Ronald Reagan, 444 dias depois.
Após a presidência, fundou a Fundação Carter, organizando missões diplomáticas pelo mundo; Após sair da Casa Branca, foi reconhecido como ícone na luta pelos direitos humanos e pela democracia.
Ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2002 em reconhecimento ao seu “esforço incansável para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais, impulsionar a democracia e os direitos humanos e promover o desenvolvimento econômico e social”.
Centenário, Carter viveu mais do que qualquer outro ex-presidente na história dos EUA.
Carter escreveu mais de duas dezenas de livros, desde um livro de memórias presidenciais a um livro infantil e poesia, além de obras sobre fé religiosa e diplomacia. Seu livro “Faith: A Journey for All” (fé: uma jornada para todos) foi publicado em 2018.