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Empresa jaraguaense se destaca em negócios de alto padrão e comanda venda de R$ 286 milhões em ativos no Paraná

Divulgação/Copel

Por: Pedro Leal

24/12/2024 - 08:12 - Atualizada em: 24/12/2024 - 08:45

O Brasil possui atualmente 239 bilionários, segundo a lista Forbes de Bilionários 2024. São Paulo lidera o ranking com 97 nomes ultra ricos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 36, e Santa Catarina, que ocupa a terceira posição, com 34 pessoas. Além disso, o país tem mais de 250 milionários com ativos que superam US$1 milhão, e esse número deve mais do que dobrar até 2026. De acordo com o Global Wealth Report, do Credit Suisse, a previsão é de um aumento de 115% no número de milionários brasileiros, quase o triplo da média mundial, que é de 40%.

Segundo o relatório Consumer Market Outlook, do Statista, o mercado de bens de luxo no Brasil deverá crescer a uma taxa anual de 5,4% até 2027. O maior avanço é sobre o segmento fashion, seguido de perto pelo mercado imobiliário, um setor que, em Santa Catarina, cresce em ritmo acelerado – especialmente nas regiões da serra e no litoral, áreas que têm atraído grandes fortunas em busca de propriedades de alto padrão.

Cenário de crescimento que exige uma interpretação cada vez mais eficiente e estratégica dos dados que revelam um consumidor conectado, ligado às novas tecnologias e tendências, e que busca uma personalização cada vez maior. As jornadas de consumo do público de alto luxo geralmente são recorrentes e de longa duração, onde fatores como encantamento, experiência e exclusividade fazem toda a diferença. Em um nicho complexo e dinâmico, é comum que esse público necessite de ajuda profissional para decidir onde investir os recursos.

Impacto positivo na comunidade

O mercado de luxo, em franco crescimento no Brasil, não gera resultados apenas para os investidores. As movimentações financeiras também resultam em um impacto positivo para a sociedade, gerando empregos, possibilitando o nascimento de novos negócios, movimentando a economia e transformando a realidade e o ambiente de comunidades inteiras.

É o caso da venda de grandes áreas da Companhia Paranaense de Energia (Copel), anunciada no início de novembro. Os imóveis negociados estão em diferentes localidades do interior do Paraná, com destaque para uma parte da Vila Copel, localizada no município de Reserva do Iguaçu.

As transações dos múltiplos ativos, incluindo edificações e terrenos diversos, foram comandadas pela Engetec, empresa familiar catarinense que atua no ramo imobiliário, e resultaram em cerca de R$286 milhões à Copel. Mais do que isso, vai gerar um grande impacto nas comunidades. Um dos exemplos é a localidade de Faxinal do Céu, um distrito do município de Pinhão. Um dos compradores da área da Copel repassadas nesta região planeja construir um resort de alto padrão, estimulando o potencial turístico da região e garantindo a geração de novos empregos, além de desenvolver o comércio local.

As negociações dessas áreas foram intermediadas por Luiz Sérgio Júnior, consultor de investimentos imobiliários e um dos líderes da Engetec. Luiz é um dos maiores players de gestão de patrimônio familiar no mercado de alto luxo catarinense.

Especialista em operações estruturadas e em grandes negociações envolvendo a desmobilização de ativos patrimoniais, o executivo da Engetec se mantém atualizado sobre as novas tendências do mercado, e tem a missão de orientar os investidores sobre as melhores opções para alocar os recursos, através da análise estratégica de dados, sempre apontando para as melhores decisões.

“É preciso ter uma visão sistêmica do mercado, com o objetivo de entender e prever acontecimentos, e isso inclui saber traduzir muita burocracia. Eu ofereço as recomendações e as estratégias, mas a decisão final sempre caberá ao cliente”, explica Luiz Sérgio Júnior.

A venda das grandes áreas da Copel foi um desfecho positivo para uma operação que já havia sido tentada anteriormente, sem sucesso, em pelo menos duas oportunidades. Com histórico de referência em desmobilização de ativos, Luiz Sérgio Júnior foi indicado para o projeto por ter conduzido operações semelhantes para outras grandes empresas no sul do Brasil. Um dos nomes que acompanharam de perto as resoluções, o Diretor Administrativo e de Participações da Copel, Adriano Fedalto, destacou a importância da parceria para a conclusão da operação.

“Consideramos uma operação sem precedentes no setor de geração de energia. Desde o primeiro contato, o Luiz se mostrou competente, e a sua carteira de clientes e contatos foi fundamental para prospectar os potenciais investidores. Sua assessoria profissional foi, sem dúvidas, um grande fator para o sucesso do projeto”, afirma Fedalto.

Outras consultorias de renome nacional também participaram da negociação, trazendo propostas parciais para algumas áreas, mas a apresentada pela Engetec foi a única a englobar todos os ativos de interesse, o que contribuiu decisivamente para a conclusão do negócio. A venda incluiu áreas conhecidas pela diversidade natural e por abrigar locais de valor histórico, e a Copel buscava um comprador que adquirisse todos os imóveis, o que demandou esforços para encontrar um investidor com solidez financeira e capacidade de pagamento integral — geralmente, fundos imobiliários ou grupos privados com capital robusto.

“Foi um processo complexo e longo, que envolveu grandes esforços para atender a todas as expectativas”, ressalta Luiz.

A satisfação em ter participado do projeto, ultrapassa os resultados obtidos diretamente ao cliente, uma vez que a negociação trará benefícios significativos também às localidades envolvidas, fato que representa um dos valores da Engetec, que busca realizar negócios e empreendimentos que impactem positivamente a comunidade. A expectativa é que novos investimentos nas áreas englobadas promovam um impacto social e econômico de longo prazo, criando empregos e dinamizando setores como comércio, turismo e serviços de modo sustentável.

“Os bons negócios conduzem a novos bons negócios”, finaliza Luiz.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).