O Banco Central (BC) anunciou nesta segunda-feira (23) que o sistema de pagamentos instantâneos Pix voltou a bater recorde de transações, com 252,1 milhões de operações na última sexta-feira (20).
Segundo o BC, essas operações movimentaram R$ 162,9 bilhões.
São quase 2 milhões de operações a mais do que no recorde anterior, dia 6 de dezembro deste ano, com 250,5 milhões.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o Banco Central.
O Pix é um sistema de pagamentos em tempo real desenvolvido pelo Banco Central e está em funcionamento desde novembro de 2020.
Em todo o ano de 2023, as transferências de recursos e os pagamentos feitos por meio do Pix, somaram R$ 17,18 trilhões; o sistema foi responsável por 39% das transações registradas no ano passado.
O Banco Central iniciou, em outubro deste ano, outra modalidade do sistema, o Pix Agendado Recorrente. Na modalidade, o sistema permite que qualquer pessoa agende pagamentos de mesmo valor de forma recorrente, para cair na conta do recebedor sempre no mesmo dia de cada mês.
Funciona, por exemplo, para quem paga aluguel diretamente para outra pessoa física e quer automatizar os pagamentos mensais.
O pagamento para outros profissionais autônomos, que recebam como pessoa física ou por meio de CNPJ, também pode ser cadastrado no agendamento recorrente do Pix, como terapeuta, diarista, personal trainer e professor de música, por exemplo.
O chamado Pix Automático, entretanto, foi adiado para 16 de junho de 2025. A previsão inicial era outubro deste ano.
Essa modalidade de Pix poderá ser usada em cobranças como
- contas de água e luz;
- escolas e faculdades;
- academias;
- condomínios;
- parcelamento de empréstimos.
A ideia é permitir que o cliente agende previamente pagamentos que ele já sabe que precisará fazer a empresas.