Desde que moro em Jaraguá do Sul, para mim, algo é fundamental: o período de férias “coletivas”, desde dias antes do natal até dias após o ano novo, por volta de dez ou até quatorze dias.
E eu sempre digo, brincando, que nestes dias, até o pároco, prefeito, promotor, procurador, etc., “zarpam” para as praias ou as montanhas. Pode-se até, inclusive, pôr uma cama no meio da Marechal Deodoro, a rua principal da cidade, que pouco será incomodado … não exagera, né, Emílio ?!? … rsrsrs …
Mas, OK, vamos “filosofar” um pouco sobre o significado e a importância de “pit stops” como este.
Dizem que DEUS construiu o mundo em seis dias e que parou no sétimo dia. Mas, não para descansar, pois Ele, o SUPREMO, nunca cansa. Ele parou, em minha opinião, para dedicar um tempo à avaliação e celebração dos seus labores, até então, pró-criação do mundo.
Contudo, o ser humano, obra de Deus, este sim, cansa, precisa dormir, descansar e se desligar do corre-corre do dia a dia, para “recarregar a bateria” para o período seguinte. Não tem como escapar disso !!!
Assim, indo à realidade do cotidiano, a importância de paradas como o domingo, o Shabat, as férias e outras pausas periódicas é fundamental para o equilíbrio físico, mental e social do ser humano. Essas pausas são momentos dedicados ao descanso, à reflexão, ao convívio social, ao autoconhecimento e à espiritualidade, permitindo a renovação das energias e a prevenção do desgaste físico e emocional.
Ao longo da história, todas as culturas e religiões reconheceram a necessidade de momentos de descanso. O Shabat, por exemplo, é um dia sagrado na tradição judaica, dedicado ao repouso e à conexão espiritual.
Esse conceito de “interregno laboral” inspirou outras práticas, como o descanso dominical no cristianismo, que se tornou parte do calendário ocidental. Ou seja, essas tradições mostram como o descanso foi integrado às normas sociais, destacando o seu valor coletivo.
Que a pausa de natal/ano novo, tudo a ver com o nascimento de JESUS CRISTO, permita momentos de descanso, interação familiar e especial conexão com o espiritual.
Férias e feriados também têm raízes culturais e sociais profundas. Em muitas sociedades, as pausas sazonais são vinculadas a ciclos agrícolas ou festividades religiosas, proporcionando um equilíbrio natural entre o trabalho e a celebração.
Ainda, as pausas regulares são essenciais para a saúde. Estudos mostram que o descanso adequado reduz o risco de doenças cardiovasculares, melhora o sistema imunológico e diminui o estresse. O sono de qualidade, por exemplo, é fundamental para a regeneração celular e a manutenção do equilíbrio hormonal.
No aspecto mental, as pausas promovem a redução da ansiedade, aumentam a clareza mental e melhoram a tomada de decisões. Férias e fins de semana proporcionam tempo para desconexão das rotinas de trabalho e exposição a novas experiências, o que estimula a criatividade e a inovação. Essas interrupções regulares do trabalho ajudam a evitar o esgotamento profissional, conhecido como burnout, um problema crescente nas sociedades contemporâneas.
Por fim, momentos de descanso são também oportunidades para fortalecer relações sociais e familiares. Atividades como compartilhar refeições, participar de eventos comunitários ou simplesmente passar tempo com pessoas queridas contribuem para a criação de vínculos significativos. Essas interações são fundamentais para a saúde emocional, proporcionando sensação de pertencimento e suporte.
Ah, e vale lembrar que embora pareça contraditório, descansar aumenta a produtividade. Então, que assim seja: vamos descansar bastante, durante estas próximas “Boas Festas”, para que 2025 seja bem mais produtivo que 2024.
Por último, que a pausa de natal/ano novo, tudo a ver com o nascimento de JESUS CRISTO, permita momentos de especial introspecção e conexão com o sagrado, o espiritual, seja por meio da religião, meditação ou práticas de reflexão pessoal. Disto, certamente, surgirá uma sensação de propósito e significado na vida, algo essencial para o bem-estar emocional.
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𝕰𝖒𝖎́𝖑𝖎𝖔 𝕯𝖆 𝕾𝖎𝖑𝖛𝖆 𝕹𝖊𝖙𝖔
PhD/Dr.Ing, Pós-Doc, Ex-Diretor Superintendente WEG
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