O prefeito, vice-prefeito e os vereadores eleitos de Jaraguá do Sul foram diplomados na noite de terça-feira (17) na Câmara de Jaraguá do Sul. A diplomação é o ato formal e solene realizado pela Justiça Eleitoral para atestar que um candidato foi eleito de forma legítima em um processo eleitoral e está apto a assumir o cargo para o qual foi escolhido. O evento também marca o fim do processo eleitoral e o fim da responsabilidade da Justiça Eleitoral sobre o pleito, transferindo o controle para o Legislativo e o Executivo.
Também estiveram presentes o juiz da 17a Zona Eleitoral, Samuel Andreis, o promotor de Justiça, Guilherme Luís Morelli, e a também juíza eleitoral, Graziela Alquini.
Rodrigo Livramento (Novo), como o vereador mais votado, discursou na tribuna da Câmara e ressaltou que a diplomação é o momento para que os eleitos assumam a responsabilidade de representar bem a população jaraguaense. O parlamentar enfatizou também que os escolhidos pelo povo precisam se entender como partícipes desse cenário, entendendo que a política deve ser vista como o local de solução para uma sociedade melhor.
O prefeito Jair Franzner (MDB) destacou em seu pronunciamento que o evento foi um momento especial em que ele, com gratidão e senso de responsabilidade, recebe o diploma de mandatário reeleito. Ele salientou que seu compromisso com o desenvolvimento da cidade será firme e com planejamento.
Posse
Durante a cerimônia, os eleitos receberam o diploma, que é a comprovação oficial de sua eleição. A posse para o cargo será realizada no dia 1° de janeiro de 2025, numa solenidade às 17h no Grande Teatro da Scar.
Os diplomados no evento foram:
- Prefeito Jair Franzner (MDB), reeleito com 53.644 votos (58,14% dos votos válidos), e o seu vice-prefeito João da Metalnox (PSDB);
- Rodrigo Livramento (Novo) – 6.079 votos (reeleito para o 2ª mandato);
- Luís Fernando Almeida (MDB) – 4.717 votos (reeleito para o 2ª mandato);
- Jonathan Reinke (União Brasil) – 4.140 votos (reeleito para o 2ª mandato);
- Delegado Mioto (União Brasil) – 3.784 votos (eleito pela 1ª vez);
- Professora Natália (MDB) – 3.693 votos (eleita pela 4ª vez);
- Osmair Gadotti (MDB) – 3.336 votos (reeleito para o 2ª mandato);
- Jair Pedri (PSD) – 3.059 votos (eleito pela 3ª vez);
- Sirley Schappo (Novo) – 2.295 votos (reeleita para o 2ª mandato);
- Professor Fernando Alflen (PL) – 2.144 votos (eleito pela 1ª vez);
- Charles Salvador (PSDB) – 2.114 votos (eleito pela 1ª vez);
- Israel Cani (PL) – 2.082 votos (eleito pela 1ª vez);
Entidades empresariais prestigiam diplomação
Chiodini se manifesta sobre decisão do Governo Federal de assumir a gestão do Porto de Itajaí
O Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), iniciou na terça-feira (17) a retomada da gestão do Porto de Itajaí. A decisão ocorreu depois de um amplo debate em que decidiu-se que a gestão do porto será feita pela Autoridade Portuária de Santos (APS). A justificativa é que isso irá fomentar o desenvolvimento econômico de Santa Catarina, impulsionar a geração de emprego e renda e garantir a continuidade das operações portuárias.
No Instagram, o governador Jorginho Mello (PL) se disse indignado com a decisão do governo federal de transferir a autoridade portuária para São Paulo, afirmando que “o povo de Itajaí não aceita isso! A assinatura foi para um advogado da cidade, mas subordinado à Companhia Docas de SP. Isso é uma vergonha! Santa Catarina não merece essa sacanagem”, afirmou.
Por sua vez, o deputado federal Carlos Chiodini (MDB), que foi candidato a prefeito de Itajaí nas eleições de outubro, se posicionou a respeito do assunto divulgando um artigo com o título “Vamos permitir que o Porto de Itajaí vire um puxadinho do Porto de Santos?”. O parlamentar chegou a enviar à imprensa um artigo falando a respeito dessa decisão e de tudo que ocorreu até chegar à federalização.
No fim do artigo ele destaca: “Me incomoda essa política pequena em que colocam o Porto como uma ferramenta de narrativa política para um ou outro lado. Ambos quiseram levar a discussão política para Brasília, nacionalizaram um assunto que seria do município e agora nesse cabo de guerra político, mais uma vez, quem vai perder de novo é a cidade! Uma coisa é certa, do jeito que está tende a ter novas interrupções. E com tanta insegurança, quem vai querer operar os terminais? Ou senta-se à mesa para resolver de uma vez por todas ou perderemos empregos, arrecadação, mercado, reputação e tudo que foi construído ao longo destes anos.”