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Casal desparecido na Grande Florianópolis foi morto por causa de dívida de aluguel, diz polícia

Foto: Reprodução Redes Sociais

Por: Claudio Costa

10/12/2024 - 09:12

A Delegacia de Roubos e Antissequestro do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) divulgou, nesta segunda-feira (9), detalhes da investigação sobre o desaparecimento de um casal, em Biguaçu.

Araceli Cristina Zanella, de 46 anos, e Valter Agostinho de Faria Junior, de 62, foram vistos pela última vez no dia 11 de novembro.

Dentre os seis presos, há duas mulheres, sendo que uma está sob monitoramento eletrônico.

Um sétimo envolvido que está com a prisão decretada está foragido. As investigações prosseguem até o completo esclarecimento do caso.

Em coletiva de imprensa que contou com a presença do delegado-geral, Ulisses Gabriel e com o diretor da DEIC, delegado Daniel Régis, o delegado Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Antissequestro, disse que tem convicção que o casal foi assassinado

No entanto, os corpos de Araceli e de Valter ainda não foram localizados pela Polícia Civil.

O delegado-geral Ulisses Gabriel destacou o compromisso da Polícia Civil em esclarecer este caso.

“O delegado Anselmo e sua equipe estão trabalhando de forma incansável para fechar esse caso. Ao longo dos últimos dias houve muitas demandas por respostas, mas optamos por preservar algumas informações por se tratar de um tema sensível”, destacou.

O que a investigação revelou até o momento é que o casal teria ido até um galpão de sua propriedade, em Biguaçu, onde funcionava um bar gerenciado por terceiros.

O local havia sido desativado em função de inúmeras denúncias de perturbação do sossego.

O casal teria ido até o local para cobrar alguéis atrasados e buscar as chaves do espaço.

De acordo com a investigação, as vítimas ficaram em cárcere privado ao longo do dia e só foi retirado do local à noite.

O inquérito apura os crimes de homicídio, roubo, sequestro e estelionato.

As equipes da Delegacia de Roubos e Antissequestro já realizaram inúmeras buscas nas áreas de mata da Grande Florianópolis – principalmente nas regiões de Potecas, Comunidade do Pedregal, Real Parque e na região do Contorno Viário.

A Polícia Civil pede para a população tenha visto algum movimento estranho na região que entre em contato com o telefone 181, denúncia é feita de forma anônima.

As informações também podem ser repassadas por meio do whatsapp da PCSC (48) 9 8844-0011.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.