Dois policiais que atuam em Jaraguá do Sul e treinam na Parabellum Jaraguá foram destaque em uma etapa da maior organização de luta livre do mundo.
Eles participaram do Abu Dhabi Combat Club (ADCC), em Balneário Camboriú, no dia 23 de novembro.
O torneio de grappling, luta agarrada sem quimono, reuniu os melhores atletas de jiu-jitsu, luta livre, wrestling e judô.
O agente de Polícia Civil Michel Isotton, de 41 anos, conquistou o primeiro lugar na categoria master iniciante acima 100 quilos.
Michel conta que participar da competição foi uma experiência gratificante e um grande desafio.
“Independente do resultado, o mais importante foi a preparação com os colegas no dia a dia. Ali é que a gente se sente um vencedor, pois não sabe qual vai ser o oponente e qual vai ser o resultado. Porém, me senti preparado para enfrentar qualquer desafio”, frisa.
O sargento da Polícia Militar Jorge Luis Sedrez Mendes, de 43 anos, competiu na categoria master iniciante até 70 quilos e ficou com a medalha de prata.
Mendes é faixa preta em kickboxing, mas pratica jiu-jitsu há cerca de seis meses. Essa é a primeira competição que participou na modalidade.
“Competir nesse grande torneio foi uma sensação indescritível. Tudo isso foi possível pela preparação feita pela equipe da Parabellum Jiu-Jitsu. Os professores Gilvan e Darlan sempre estiveram junto com a gente nos incentivando e nos preparando para esse enorme desafio. Logo vão vir novos graus e novas competições”, destaca.
O agente de Polícia Civil Gilvan Ayroso, professor de jiu-jitsu da Parabellum, destaca que houve uma preparação intensa nos últimos dois meses.
Gilvan lembra que, apesar de treinarem a pouco tempo, Mendes e Michel já lutam sem quimono e têm experiência na modalidade.
“Apesar de estarem treinando a pouco tempo, eles já faziam o treino sem quimono. Esses dois meses foram utilizados para um foco nas regras do evento e pontuação. A luta sem o quimono é importante para a atividade policial, pois, no dia a dia na rua, o infrator vai estar até sem camisa e não tem como fazer a pegada tradicional do jiu-jitsu para a imobilização”, contextualiza.