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Loucuras totais – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

25/11/2024 - 08:11

Por todos os lados, as informações que nos chegam diariamente não deixam dúvidas: o mundo está caminhando aceleradamente para o fim; ou pela detonação de bombas nucleares que a qualquer momento estúpidos podem detonar ou por loucuras das coletivas cabeças humanas, salvaguardadas as escassas exceções. Loucuras totais. Agora no mundo e aqui, no Brasil, estão adotando ou discutindo a semana de quatro dias no trabalho. Uma insânia falsamente alicerçada sobre o esgotamento mental das pessoas, esgotamento produzido pelo trabalho. Quatro dias e os demais de folga. – “Ah, que beleza”! – dizem os frouxos. O trabalho não produz burnout, pode produzir cansaço físico, perfeitamente recuperável com algumas horas de descanso e sono. O que esgota é trabalhar sem ânimo, trabalhar só pelo salário e viver rogando pragas contra o empregador. Já contei aqui de uma colega, jornalista, mulher jovem e que respondia pela produção de pautas para os repórteres de uma tevê onde trabalhei. Ela vivia se queixando do trabalho, dizia que era “explorada”, que trabalhava demais, um gemido alongado. Fazia esses gemidos todos os dias no cafezinho com os colegas, até que… Foi demitida. Tão pronto foi demitida, a jornalista caiu em profunda depressão, e num contato telefônico com uma ex-colega disse que estava pensando em se matar. Ex colegas foram até ela, deram-lhe o calor de que estava precisando e a moça viveu… O que esse exemplo me deixou bem claro é que pessoas vivem gemendo por causas erradas. Não é o trabalho que nos exaure, é o não gostar do trabalho que nos afunda. Todos os dias notícias danosas nos chegam aos olhos e aos ouvidos. Caras jovens, famosos, cantores, dinheiro no banco, farturas totais, saem de casa, quebram o quatro do hotel e se jogam da sacada… Por que essa estupidez com a vida? Vidas vazias, malgrado o “sucesso”. Na política os nadas se metem a grandes… A tolerância dos sensatos está abrindo as portas para todo tipo de desatinados. E quanto a história de reduzir os dias de trabalho, poucos sabem que isso vai fazer explodir as brigas domésticas e mais ainda os feminicídios. Só os tapados e os vadios não vêem isso. Sem falar que a redução do tempo de trabalho semanal vai fazer explodir os preços dos produtos e serviços. Cabeças saudáveis gostam de trabalhar.

PALMEIRAS

Acabei de assistir a uma entrevista da Leila Pereira, presidenta do Palmeiras, no canal Multishow. Fico “artificialmente” cada vez mais palmeirense em razão da competência e da bravura da Leila, que mulher. E uma mulher liderando numa área essencialmente masculina, como pode? Ora, quem não sabe que as mulheres são melhores em tudo? O que lhes pode faltar é coragem para assumir o comando da sociedade. E do mundo.

GAROTAS

Para muitas mulheres de hoje não é preciso dizer o que peço insistentemente aos pais para que digam às suas garotinhas: casamento não é destino na vida das mulheres. Crescer bem-educadas, orientadas para um trabalho que as realize e que tenham bem claro na cabeça: casamento só se de fato valer a pena. Hoje é mais fácil ganhar sozinha na Mega-Sena que encontrar um par que valha a pena, raríssimo. E aí, papais e mamães, estão educando assim as gurias?

FALTA DIZER

Outra coisa para não esquecer: a partir dos 50 anos fica cada vez mais difícil alguém encontrar emprego ou se reempregar. Então, é qualificar-se para um trabalho individual e fazer poupança desde cedo para as inevitáveis necessidades que vão surgir na velhice, velhices cada vez mais solitárias e carentes. Olho vivo!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.