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Dia do Cordelista: celebrando a arte que encanta o Brasil

Foto: IA OPC News

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

19/11/2024 - 15:11 - Atualizada em: 19/11/2024 - 15:23

Nesta terça-feira (19) é celebrado o Dia do Cordelista, uma homenagem àqueles que mantêm viva a tradição da literatura de cordel. Essa forma de expressão, reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), reflete as raízes, os costumes e a criatividade do povo brasileiro, especialmente no Nordeste.

O que é a literatura de cordel?

A literatura de cordel é uma manifestação popular que combina poesia, narrativa e ilustrações gravadas em xilogravura. Os versos, escritos geralmente em forma de sextilha ou décima, contam histórias sobre acontecimentos do dia a dia, lendas, mitos, política e humor. As publicações, chamadas de folhetos, são penduradas em cordas (daí o nome “cordel”) para serem expostas nas feiras e mercados.

A origem do cordel

Embora tenha se popularizado no Brasil, a literatura de cordel tem suas raízes na tradição europeia, trazida pelos colonizadores portugueses no período colonial. Aqui, ela ganhou identidade própria, tornando-se um símbolo da cultura nordestina. Grandes nomes como Leandro Gomes de Barros e Patativa do Assaré ajudaram a consolidar esse gênero como um pilar da arte popular brasileira.

O cordelista é o poeta e narrador responsável por dar vida a essas histórias. Com habilidade para rimar, encantar e emocionar, ele transforma temas cotidianos em versos memoráveis, conectando gerações e levando cultura para os mais diversos cantos do país.

Apesar das mudanças nos meios de comunicação e entretenimento, a literatura de cordel continua a resistir, se reinventando e conquistando novos públicos. Atualmente, muitos cordelistas utilizam as redes sociais para divulgar seus trabalhos, aproximando a tradição das novas gerações.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).