O resgate do corpo do montanhista Bruno Corrêa, de 29 anos, que se perdeu ao realizar a trilha do Pico do Jurapê, em Joinville, foi retomado nesta segunda-feira (18).
A missão é considerada de altíssimo risco e envolve o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), em conjunto com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville e o Grupamento de Resgate em Montanha.
Pela manhã, os órgãos realizaram uma reunião para traçar as possíveis estratégias de acesso ao corpo.
Como as condições meteorológicas ao longo do final de semana não estavam adequadas, foi realizado um novo voo de reconhecimento da área.
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Em seguida, foi feita uma tentativa de acesso com a tripulação do helicóptero Águia 1, da 2ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar.
No entanto, a equipe se deparou com uma área de mata muito fechada, onde não foi possível alcançar a vítima.
Dessa forma, uma nova estratégia foi elaborada: seis especialistas em salvamento em altura, entre bombeiros militares e voluntários do GRM, foram levados até o cume da montanha.
A partir de lá, eles farão uma descida de cerca de 200 metros, por rappel, pelas rochas, até acessar a vítima.
Para isso, será necessário realizar novas ancoragens ao longo do caminho, já que o local é formado por paredões de pedra.
“Estamos com uma equipe extremamente qualificada. Este resgate possui um risco muito alto, e as dificuldades de acesso são diversas. Neste momento, enquanto fazem a descida, eles estão avaliando o terreno e realizando um reconhecimento para garantir a segurança na execução das novas ancoragens, evitando novos acidentes”, explica o tenente Jonas Pires da Silveira, comandante do 4º Pelotão do 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar em Itapoá.