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Mais uma vez – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

16/11/2024 - 07:11

Abri um dos tantos livros da minha estante e fui procurar por alguma inspiração, afinal, todos os livros estão muito sublinhados e os sublinhados foram ideias de alguém que achei interessante. Mas o interessante foi que peguei o livro e uma frase me caiu aos pés, literalmente me caiu aos pés. Era uma velha frase recortada de jornal, uma frase instigante, ela estava quietinha no canto dela e fui acordá-la. A frase dizia assim: – “A sabedoria não vem automaticamente com a idade, há pessoas velhas e muito estúpidas. A sabedoria vem com o aproveitamento das experiências, porque só elas fornecem o apoio para desenvolver essa virtude”. Beleza, frase para usar no chimarrão… A idade, de fato, não nos dá sabedoria, a idade pode ajudar, mas… Temos que fazer a nossa parte. Ser velho e estúpido só pode ser uma condenação do “demo”, nada mais pode explicar, afinal, para chegar à velhice é preciso muitos tombos ao longo da vida. Todos os dias, em lugares diferentes, velhos me cruzam o caminho, espirrando, tossindo, enfiando dedos no nariz, um horror. Pode isso? Será que esses velhos não sabem mínimas de educação e bons modos? Um princípio da doutrina espírita diz que – “Cada ser humano abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se encontra na escada evolutiva”. Sem vieses religiosos, como contestar? Só a escada evolutiva, as reencarnações, pode explicar velhos estúpidos. Não se trata de ter ou não diploma na parede, ter ou não dinheiro no banco, há gente maravilhosa com escolaridade mínima e que quase não sabe o que é dinheiro, todavia, pessoas generosas, de bons modos, encantadoras. A experiência, os anos de vida nos ensinam? Aposto todas as fichas que não. A grosseria não diminui com a passagem dos anos; acredito, isso sim, na educação da primeira infância ou mesmo no princípio espírita da escada evolutiva. E com esta sociedade de hoje, sociedade hipócrita que finge não levar mais nada na conta da falta de educação, vale tudo, não iremos longe. Crianças mal-educadas e velhos toscos, como esperar por dias melhores? As crianças têm que ter todos os “freios” puxados e os velhos severamente advertidos. De outro modo o convívio social será mais que danoso, será o próprio inferno na Terra.

GOSTEI

Bobagem ou não, gostei. Cariúcha é uma mulher bem-humorada e sagaz participante do “Fofocalizando”, programa vespertino do SBT. Ela disse, dia destes, que em encontros sociais os homens não devem beijar as mulheres, apenas apertar a mão, já as mulheres podem se beijar entre elas. Concordei com a apresentadora, já vi muitos sonsos dando beijões mais que sociais em mulheres casadas. Mais “seguro” estender a mão, sempre e com todas.

ORDEM

Aprendemos que ordem leva ao progresso, então, por via de conseqüência, respeito leva à ordem. Estive mais uma vez no aeroporto de Florianópolis (negócios…) que horror o desrespeito de muitos, um desrespeito gerado pela nulidade existencial das pessoas. Marginais, por exemplo, viajando com camiseta regata, chinelos que nem na roça se usam, molambos sociais nem aí para o respeito social. E nenhuma proibição legal. Eu queria ver esses “atirados” num aeroporto da Coréia do Norte…

FALTA DIZER

Sim, vou repetir, a repetição é a mãe do aprendizado ou da vergonha na cara… A manchete à minha frente diz: – “Em média, 3.000 pessoas morrem por ano na fila à espera de transplante de órgãos no Brasil”. Sim, são poucos os doadores, mas será que faltam órgãos para os ricos? Safados, dentro e fora dos hospitais…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.