A influenciadora digital Luana Delevedove acusou o empresário Vinicius Gritzbach, que foi recentemente executado pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), de diversos crimes, incluindo homicídios, lavagem de dinheiro e agressão a mulheres.
As acusações surgiram após um desentendimento entre os dois, durante um serviço de media training (treinamento de imprensa) contratado por Vinicius.
Um vídeo da discussão entre a dupla foi gravado por Luana e será anexado ao inquérito policial que apura a morte do delator.
No vídeo, Luana afirma que estava hospedada na casa de Vinicius há quatro dias e que, em determinado momento, ele a teria ameaçado.
“Estou há quatro dias aqui na casa dele e ele acabou de me peitar. Agora ele se faz de santinho, como nas matérias na televisão”, diz Luana na gravação.
Em seguida, o empresário a ironiza, dizendo: “Acho que pra sua imagem é lindo você estar na minha casa. Quem te mandou aqui, um cafetão?”
Durante o bate-boca, Luana ainda continua: “Sabe o que você é? Um lixo. E você vai ser processado por isso. Mais um processo. Dois homicídios, o que mais você tem? Lavagem de dinheiro, né? Aí as prostitutas vêm aqui e tem uma tornozeleira eletrônica no pé dele. E o que ele faz? Agride mulheres aqui”, disparou a influenciadora.
Ela ainda o qualificou como “frio, calculista, doente mental e psicopata”, afirmando que ele seria o responsável por outros crimes, incluindo a morte de dois traficantes conhecidos do PCC, “Cara Preta” e “Sem Sangue”, que teriam sido assassinados a mando de Vinicius Gritzbach.
A influenciadora, ex-namorada de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, reiterou suas alegações de envolvimento do empresário em atividades ilícitas.
Após a repercussão do vídeo, Luana se pronunciou nas redes sociais, esclarecendo que sua relação com o empresário era de natureza estritamente profissional.
“Como jornalista, digital influencer e assessora de imprensa, fui contratada para prestar um serviço de treinamento de fala e assessoria de comunicação em razão de uma entrevista que o cliente daria à imprensa”, explicou.
Ela também destacou que jamais esteve envolvida em atividades ilícitas ou pactuou com qualquer tipo de crime.
O vídeo gravado por Luana Delevedove foi anexado ao inquérito policial que investiga a execução do delator, que foi morto a tiros de fuzil no Aeroporto de Guarulhos.
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