Furacão, tufão e ciclone tropical: entenda as diferenças e impactos

Foto: Pixabay

Por: Isabelle Stringari Ribeiro

10/10/2024 - 14:10

Furacão, tufão e ciclone tropical são termos que se referem ao mesmo fenômeno meteorológico: vórtices de ventos contínuos que se formam sobre águas quentes do oceano. Quando esses fenômenos atingem a costa, podem causar destruição significativa, dependendo de sua força.

Atualmente, o furacão Milton está se dirigindo para a Flórida, nos Estados Unidos, com potencial para se tornar uma das tempestades mais destrutivas já registradas, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC). A intensificação rápida do fenômeno a uma categoria 5 está relacionada ao calor extremo das águas do Golfo do México. Mesmo que o furacão diminua de categoria, seu tamanho crescente significa que os impactos serão sentidos em uma área ainda maior.

– Intensificação rápida: milton se intensificou a um nível quase sem precedentes.
– Impactos ampliados: aumento no tamanho do furacão pode ampliar a área afetada, mesmo que a categoria diminua.

O que é um furacão?

Furacões, ou ciclones, são centros de baixa pressão que se formam sobre águas tropicais quentes, geralmente com temperaturas ao redor de 27°C. O vapor d’água abundante cria ventos giratórios em torno da área de baixa pressão, formando estruturas que podem ultrapassar 200 km de diâmetro. No Hemisfério Norte, esses ventos giram no sentido anti-horário, enquanto no Hemisfério Sul, giram no sentido horário.

Nem todos os vórtices de vento se tornam furacões. Alguns são apenas centros de baixa pressão que desaparecem rapidamente, conhecidos como tempestades tropicais. Já os furacões podem durar vários dias e se deslocar longas distâncias, atingindo a costa e causando grandes danos.

A intensidade de um furacão é medida pela pressão no centro, conhecido como “olho do furacão”, e pela velocidade dos ventos.

O que é o olho do furacão?

O olho do furacão é uma área circular de 25 a 65 km de diâmetro, onde as condições atmosféricas são calmas e sem nuvens. Essa calma se deve ao intenso movimento do ar, que reduz ainda mais a pressão atmosférica na superfície.

Ao redor do olho, formam-se muralhas de nuvens convectivas, conhecidas como a parede do olho do furacão. É nesta área que ocorrem as chuvas intensas, acompanhadas de relâmpagos e trovões. Os ventos podem ultrapassar 100 km/h e, em alguns casos, atingir 200 km/h, diminuindo à medida que se afastam do centro.

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Isabelle Stringari Ribeiro

Jornalista de entretenimento e cotidiano, formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB).