Nas últimas semanas, enquanto os brasileiros se preocupavam com as iminentes eleições municipais, marcadas para o dia 6 de outubro, nas quais serão escolhidos vereadores e prefeitos, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu continuidade à sua já infame operação Lava Corruptos. Primeiro, o ministro anulou todos os atos da Lava Jato contra o empresário Raul Schmidt, acusado de operar propinas para ex-diretores da Petrobras. Em seguida, foi a vez de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que confessou ter cometido crimes em seu acordo de colaboração premiada.
Não parece ter sido coincidência que essas decisões tenham sido tomadas por Toffoli tão próximas das eleições. Fatos políticos, como a conturbada eleição para prefeito de São Paulo e o banimento da rede social X do Brasil pela caneta do ministro Alexandre de Moraes, têm monopolizado a atenção dos brasileiros, trazendo pouca visibilidade para as anulações em massa que Dias Toffoli tem assinado desde que Ricardo Lewandowski se aposentou do Supremo. Com isso, Toffoli ficou encarregado do processo originalmente utilizado para blindar Lula, relacionado à anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht.
Estranhamente, Dias Toffoli continua decidindo de forma monocrática e unilateral em todos esses casos, desde os envolvendo a suspensão das multas da J&F e da Odebrecht até a anulação de todos os atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, outro criminoso confesso. Nenhuma das decisões de Toffoli tem sido levada para discussão na Segunda Turma do Supremo ou mesmo no Plenário, de modo que ninguém sabe se os demais 10 ministros concordam com essas anulações. Não há resposta final do Supremo, apenas de Toffoli, que já demonstrou estar comprometido com o desmonte total da Lava Jato.
Ainda há outra relação entre esses fatos e as eleições de 2024: estas eleições são uma oportunidade de parar Toffoli e seus desmandos, de impedir Alexandre de Moraes e seus abusos, e de frear o Supremo e seus atropelos inconstitucionais. Como? É simples: os prefeitos e vereadores que se elegerem no dia 6 de outubro ou algumas semanas depois, no segundo turno, serão os deputados federais e senadores que se elegerão em 2026. Se assim não for, os eleitos coletaram votos para deputados federais e senadores, influenciando pesadamente a próxima eleição. Dessa safra de eleitos sairão, direta ou indiretamente, os 54 senadores que, em 2026, poderão abrir processos de impeachment contra ministros do Supremo que violam a lei e cometem crimes de responsabilidade, como aqueles pelos quais Alexandre de Moraes e Toffoli foram tantas vezes acusados.
Não há segredo: as eleições de 6 de outubro são as mais importantes de nossas vidas. A direita precisa prevalecer como a força política mais forte, ou estaremos condenados a mais 40 ou 50 anos de Toffolis e Alexandres de Moraes no Supremo. Não há outro caminho: ou elegemos um grande número de candidatos de direita agora, comprometidos com o combate à corrupção, a defesa da liberdade de expressão e a luta contra os abusos judiciais, ou não haverá esperança de eleger uma maioria de senadores em 2026. As eleições de 2024 são as mais importantes até que cheguemos a 2026, quando, então, se tornarão ainda mais cruciais.
As bases de um novo futuro serão lançadas agora, e eu já decidi o caminho que vou seguir: é só em time que podemos mudar o Brasil. Por isso me filiei ao Novo, tornei-me seu embaixador e escolhi apoiar e ajudar candidatos do Partido Novo, 30, em todo Brasil, que formam um time inabalável de guerreiros que não têm medo dos donos do poder, que defendem a vida, a família e o indivíduo, que lutam contra a corrupção, protegem o legado da Lava Jato e apoiam o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. E você, já escolheu o seu caminho? Nosso futuro está à porta, nossa liberdade está em jogo. As eleições mais importantes de sua vida estão diante de você: como você votará?