Entrar numa canoa furada é uma furada. Ou a pessoa entra por desatenção ou entra na canoa furada por algum interesse. Como cidadão igual a qualquer outro, não me posso furtar às notícias do dia. É preciso estar atento, informado, de outro modo o furo da canoa será deste tamanhão… Mas que é uma canseira, ah, isso é. Notícia boa, daquelas de nos encher a alma de alegria ou esperança, bah, melhor é ir ao circo. Vamos lá. Acabei de ler sobre uma pesquisa feita por pesquisadores da celebrada Universidade de Birminghan, Inglaterra. Os caras não tinham o que fazer foram estudar sobre quais os nomes mais bonitos para as mulheres. Descobriram que o nome mais bonito e de mais sorte na vida era o nome “Violeta”. Confesso que não conheci nenhuma violeta na vida, senão as do jardim, mas, vá lá, Violeta. Feita a pesquisa, os homens britânicos ficaram furiosos, por que só pesquisar nomes de mulheres, eles queriam saber qual o nome de homem mais bonito, qual o nome que traz mais sorte, besteiras, enfim, desse tipo. Feita a pesquisa sobre nomes masculinos, tremenda enganação, quase todos eles eram nomes bíblicos. Nem vou dizer o que penso sobre esses nomes, vou falar sobre a estupidez da pesquisa. Primeiro, e antes de tudo, quem faz o nosso nome somos nós. Ninguém mais, não há santo que ajude quando não nos ajudamos. Ademais, conheço pessoas que não gostam de seus nomes de batismo, mas… Ainda assim são pessoas do bem e bem realizadas na vida, deixaram o prenome “esquecido” e nem aí para o possível azar ou fracasso desse prenome. É assim que temos que agir com tudo o que a vida nos deu sem que tenhamos pedido, afinal, nossos pais não foram pedidos ou escolhidos por nós, e assim com tudo o mais ao nascermos. A velha história de achar que se a vida nos deu um limão, transformar o limão em limonada. E com relação ao nome de mulheres, nada a temer ou corrigir, mantendo-se a mulher altiva no seu modo de ser, ela faz o seu nome e não o nome a ela. Tudo o mais são crenças vazias e perda de tempo. Por fim, é cansativo ver pessoas querendo explicar seus defeitos por crenças vãs e desculpas vazias. Acordem, “ingênuos”!
ALIANÇAS
Volta e meia lembro-me de algumas cerimônias da vida e volto a prestar atenção nelas. Alianças, por exemplo. As alianças matrimoniais são símbolos, são luzes vermelhas: – “Não atravessar…”. Às últimas horas observei em seis homens, ex-colegas e amigos de cafezinho, todos casados, e todos tinham “esquecido” a aliança… E elas, as colegas, as amigas casadas? Todas com a aliançinha no dedinho, todas. Todas ou tolas…?
CAMPANHA
Acabei de ficar sabendo que o Governo criou lei tornando a cuíca, o surdo e o tamborim manifestações da cultura nacional. Ah, que interessante! Até acho que vou perder o sono… E os livros, quando haverá feiras por todos os bairros e braços abertos para melhorar e fazer crescer a população até agora distante da leitura? Vem aí o Dia das Crianças, que o primeiro “presentinho”, antes de todos e dos demais, seja um livro. Certo? Sim, desculpe-me, perco meu tempo.
FALTA DIZER
Ah, inventa outra Hamilton! Lewis Hamilton não sabe mais onde vai pôr canecos da F-1, tantas as corridas e títulos que ele já ganhou. Sete vezes campeão mundial. Agora, numa entrevista, diz que convive com a depressão desde os 13 anos. Distribui um pouco dessa “depressão”, Hamilton, inventa outra…