Eleições 2024 Jaraguá do Sul: Quais são as propostas do candidato a prefeito Diego Ribeiro (Rede)

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Por: OCP News Jaraguá do Sul

25/09/2024 - 06:09 - Atualizada em: 26/09/2024 - 18:44

Faltando poucos dias para as Eleições Municipais 2024, que ocorrem em 6 de outubro, a Rede OCP de Comunicação realizou uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Jaraguá do Sul.

Cada entrevista conta com uma apresentação do candidato e mais três perguntas. O tempo máximo dado ao candidato ou candidata para responder às perguntas foi de 10 minutos. As entrevistas estão em todas as plataformas da Rede OCP: youtube, portal online, jornal impresso e redes sociais.

Confira a entrevista com o candidato da Rede Diego Ribeiro:

 

1 – Informe seu nome completo, idade e ramo de atuação

Meu nome é Diego Mauro Machado Ribeiro. Eu sou analista de sistemas por profissão e tenho 37 anos.

 

2- O que te levou a se candidatar a prefeito de Jaraguá do Sul?

A minha motivação para ser prefeito da cidade foi o fato de eu vir de eu vir de fora, sou migrante. Venho de Fortaleza, no Ceará, lá de cima do país. Desci, cortei todo o país para chegar aqui no Sul em busca de uma vida melhor, com mais qualidade de vida, de mais segurança.

E chegando aqui em Jaraguá, eu pude constatar e comprovar várias irregularidades e violações. E tentando me proteger e pensando em proteger as pessoas, eu disse preciso ocupar um cargo público e mudar as coisas que estão erradas aqui nessa cidade. Tentar melhorar a minha vida e das pessoas.

3 – Destaque os pontos principais do seu plano de governo

Meu plano de governo tem como prioridade a saúde, a segurança, a educação, porque são pautas prioritárias de qualquer gestor público. Então, aqui em Jaraguá eu pude identificar alguns problemas ligados à educação. Nós precisamos de mais creches para atender essas crianças mais novas, de 0 a 3 anos.

Na parte de segurança pública, eu pretendo criar uma nova polícia, a Guarda Municipal. A polícia, precisa atuar nos bairros. Queremos colocar postos policiais nos bairros para aumentar a segurança da população.

E na parte de saúde eu quero colocar mais médicos nos postos. Criar as UPAs 24 horas para quando a população se sentir mal ou ter necessidade de um atendimento médico de urgência. Assim as pessoas não vão precisar se deslocar até os hospitais daqui ou de cidades maiores. Precisamos de UPAs em bairros mais afastados do Centro, para facilitar o acesso da população à saúde. Então quero também criar essas UPAs 24 horas para melhor atender a população na parte da saúde.

E também tem a questão dos animais. Eu tenho um olhar muito cuidadoso para os animais, principalmente para os que vivem abandonados nas ruas. Quero criar abrigos para acolher esses animais.

Também vejo a questão da inclusão como muito necessária. Quero criar benefícios para as crianças autistas, por exemplo. A criança autista tem uma limitação, então ela não pode ser equiparada a uma criança normal. Ela precisa de cuidados especiais, de uma atenção maior. Então eu quero dar condições para que os pais possam cuidar dos seus filhos, já que trabalham fora e às vezes precisam deixar aos cuidados de outras pessoas. E caso, os pais precisem de um local para o atendimento dos seus filhos, temos as questão das escolas não estarem preparadas para receberem esses alunos. É preciso de uma atenção maior do poder público para isso. Então também investir na preparação das escolas, ter mais psicopedagogos nas escolas para poder receber essa demanda que é altíssima na cidade de crianças que com esse tipo limitação.

 

4- Resumidamente fale o porque o senhor merece o voto do eleitor jaraguaense

Por que eu acho que por muitos anos essa cidade foi conduzida com foco, privilégios e favoritismos. Hoje Jaraguá é composta 80% pela classe trabalhadora, pelo pobre que vem de fora. E eles ajudam a enriquecer e estruturar essa cidade. Então, essa é a chance das pessoas que moram aqui nessa cidade, colocar na prefeitura um gestor da sua mesma classe social. Porque eu sou pobre, eu sou simples, eu sou humilde e o meu olhar será para as pessoas mais desfavorecidas que foram esquecidas por muito tempo.

Aqui se foca muito no grande, nas indústrias, nos bilionários da cidade. Eu não, vou trabalhar para os pobres, para o baixa renda, para as pessoas menos assistidas, porém, que são colunas aqui. A maioria das pessoas que chegam aqui, que chegam para trabalhar, enfrentam um custo de vida altíssimo, como os aluguéis, por exemplo. E aí a gente tem que facilitar a vida desse povo oferecendo acesso à casa própria, mais assistência social. Que eles possam ter mais respeito, serem mais ouvidos. Não tem só aquela visão capitalista de que a pessoa está ali para dar lucro e renda. Ela está ali para construir sua vida, ter qualidade de vida, ter plenitude, ter estabilidade emocional e financeira. O conjunto de tudo, entende? E isso.

 

Confira a entrevista também no nosso canal do Youtube:

 

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Publicação da Rede OCP de Comunicação