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Candidata a vereadora e irmã são torturadas e mortas

Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto foram assassinadas por membros de uma facção criminosa | Foto: Reprodução Redes Sociais

Por: Claudio Costa

14/09/2024 - 16:09 - Atualizada em: 14/09/2024 - 16:26

Duas irmãs foram torturadas e mortas a facadas por um grupo de nove pessoas em Porto Espiridião, no Mato Grosso.

As vítimas foram identificadas como a candidata a vereadora Rayane Alves Porto,28, e Rithiele Alves Porto,25.

O crime bárbaro aconteceu na madrugada deste sábado (14), na saída de um evento de pesca.

Outros 2 homens foram torturados, mas sobreviveram.

 

 

As vítimas foram sequestradas por membros de uma facção criminosa.

As irmãs tiveram os cabelos cortados antes do assassinato.

Em rede social, o presidente do PSD de Porto Esperidião e candidato a prefeito da cidade, Herlius Albertini, lamentou a morte das irmãs.

“Em sinal de respeito e luto, todas as atividades políticas e do grupo estão suspensas. Nesse momento de imensa dor, nossas palavras são poucas, mas nossos corações estão com a família, a quem oferecemos nossas mais sinceras condolências. Que Deus conceda força e conforto aos familiares e amigos neste momento tão difícil. Nossas orações e sentimentos mais profundos estão com todos”, diz a nota.

Segundo o boletim da PM, uma das vítimas procurou a base policial dizendo que ela e amigos foram sequestrados na saída de um festival.

O homem contou que conseguiu fugir pulando muros, mas que os amigos estavam na casa ainda.

Os policiais militares foram levados ao local e encontraram em um dos cômodos um rapaz ensanguentado, sem uma das orelhas e com o dedo mínimo da mão esquerda cortado.

 

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Mais adiante, os policiais acharam o dedo do rapaz e cabelo.

Em um dos quartos os PMs encontraram as duas mulheres já sem vida.

Elas foram mortas a facadas e tiveram os cabelos cortados.

O sobrevivente detalhou aos militares que os envolvidos diziam ser facção criminosa e pediam dinheiro para não matarem as vítimas.

Eles alegaram que estavam ali porque viram nas redes sociais que os amigos tinham tirado uma foto no rio Jauru fazendo gesto de facção rival.

Buscas foram feitas para encontrar os autores, mas os criminosos não foram encontrados.
Os sobreviventes receberam atendimento médico e não correm risco de morte.

*Com informações de Gazeta Digital.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital e pós-graduando em inteligência artificial.