Diversas regiões do Brasil, especialmente Santa Catarina, estão sendo cobertas por uma densa camada que se alterna entre aparentar neblina e fumaça. A população local tem enfrentado dificuldades em distinguir esses fenômenos, agravadas pela chegada de fumaça originada de queimadas em estados do centro-norte do país.
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De acordo com o órgão de monitoramento Epagri/Ciram, a neblina se forma a partir da condensação de vapor de água, resultando em uma camada de gotículas suspensas no ar que tende a se dissipar durante a manhã. A fumaça, por outro lado, é composta por partículas de material queimado que podem permanecer no ar por vários dias, resultando em uma névoa mais densa e persistente.
A fumaça das queimadas, impulsionada por ventos provenientes do Norte, está sendo transportada para o Sul do Brasil. A Epagri/Ciram também destaca que a presença de uma massa de ar seco e quente favorece esse transporte, além de contribuir para as altas temperaturas e baixa umidade do ar.
Essa condição de poluição pode impactar a saúde respiratória da população, principalmente em indivíduos com problemas preexistentes, como asma e bronquite. A presença de fuligem no ar intensifica casos de alergias e doenças respiratórias, como rinite e sinusite, segundo o alerta da Epagri/Ciram.