Por acreditar que a mudança começa pela educação, a Associação Brasil AVC (ABAVC), promove o 8º Fórum ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). O evento reúne especialistas, profissionais da saúde, pacientes e familiares interessados em debater e se atualizar sobre o tema.
O encontro ocorrerá no dia 19 de setembro, a partir das 16h, na Escola Sesi de Referência, em Joinville e será embasado em três temáticas: Atividade Física Pós-AVC – Combate ao comportamento sedentário, Foco na Educação nas escolas – e Cuidados Paliativos Aplicados ao AVC.
O AVC continua, desde 2019, ultrapassando o número de mortes de causa cardiovascular no Brasil, seguido do infarto. E, é alarmante pensar que 90% deles são causados por dez fatores de risco modificáveis, conforme a Organização Mundial do AVC, ou seja, poderiam ser evitados com medidas preventivas.
“O grande impacto da doença está na educação. Somente através do conhecimento da gravidade das consequências da doença é que podermos sensibilizar nossos jovens e também para desmistificar como é simples, com cuidados básicos do dia a dia, prevenir doença.”
Destaca a neurologista e especialista no atendimento a pacientes acometidos por AVC, Carla Moro.
Com base em dados de mais de 30 estudos diferentes, publicação da European Cardiology Review, a hipertensão arterial sistêmica (HAS), que é o principal fator de risco modificável para o AVC, afeta mais de um bilhão de pessoas no mundo.
Somente de janeiro até agosto de 2024, 50.133 brasileiros morreram em decorrência AVC, segundo dados dos registros de atestados de óbitos, do Portal da Transparência do Centro de Registro Civil (CRC) do Brasil.
Dos sobreviventes, em média, um indivíduo afetado por um AVC isquêmico perde 7,5 anos de qualidade de vida e 9 anos de vida. “Tratar deste assunto é questão de saúde pública.