São Paulo está enfrentando a pior qualidade do ar do planeta nesta segunda-feira (9), conforme reportado pela agência suíça IQAir. O ranking global da IQAir avalia a qualidade do ar em aproximadamente 100 grandes cidades ao redor do mundo, utilizando o Índice de Qualidade do Ar (IQA) do instituto.
O IQA é calculado com base na média (mediana) das leituras de todas as estações de monitoramento de ar em uma cidade específica, e a lista é atualizada a cada hora. No momento, a capital paulista está no topo da lista, superando cidades como Lahore, no Paquistão, e Kinshasa, na República Democrática do Congo.
As 10 cidades com o ar mais poluído do mundo
1. São Paulo, Brasil
2. Lahore, Paquistão
3. Jakarta, Indonésia
4. Dubai, Emirados Árabes Unidos
5. Kinshasa, República Democrática do Congo
6. Doha, Catar
7. Jerusalém, Israel
8. Pequim, China
9. Lima, Peru
10. Santiago, Chile
A consulta ao ranking foi realizada às 12h20 desta segunda-feira (9).
Qualidade do ar e classificação do IQA
O Índice de Qualidade do Ar é dividido em seis níveis: Bom, Moderado, Não Saudável para Grupos Sensíveis, Não Saudável, Muito Não Saudável e Perigoso. No momento, tanto São Paulo quanto Lahore estão na categoria “Não Saudável”, indicando que a poluição do ar é prejudicial para a população geral.
A IQAir, uma empresa suíça especializada em tecnologia ambiental, visa fornecer dados em tempo real sobre a qualidade do ar, ajudando indivíduos, organizações e governos a melhorar as condições atmosféricas urbanas.
Emergência de incêndios em São Paulo
Além do problema com a poluição do ar, o estado de São Paulo está enfrentando uma emergência de incêndios. Segundo a Defesa Civil Estadual, quase todo o estado está em alerta devido aos focos de incêndio ativos. Nove cidades estão lidando com queimadas no momento.
A Defesa Civil ressaltou: “Não podemos mais tolerar práticas como queimar lixo, limpar terreno com fogo ou jogar bituca de cigarro no mato.”
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que 15 pessoas foram presas por queimadas em vegetação. Dados do Governo de São Paulo revelam um aumento de 386% nos focos de calor entre janeiro e agosto deste ano, em comparação com 2023. Desde o agravamento das chamas no final de agosto, cerca de 8.049 propriedades rurais em 317 municípios foram afetadas pelas queimadas.