Contagem regressiva para as eleições municipais

Por: Editorial

06/09/2024 - 06:09

 

Faltam poucos dias para as eleições municipais de 6 de outubro, um momento crucial para a democracia brasileira. A população terá, mais uma vez, a oportunidade de escolher seus representantes locais, os gestores que terão a responsabilidade de conduzir as políticas públicas em suas cidades pelos próximos quatro anos. É preciso considerar, de antemão, que os representantes locais são os mais próximos do eleitor, o que permite a cobrança pessoal e efetiva por parte do cidadão, o que é praticamente impossível com os representantes do Planalto Central. Porém, irônica e paradoxalmente, são esses representantes ‘planaltinos’ os que atraem a maior atenção e discórdia entre eleitores. Por isso, faz-se oportuno salientar que, mais do que um direito, votar é um dever de cada cidadão e precisa ser exercido com critério, inteligência, responsabilidade, ética e consciência. Embora ainda sejamos um país que pouco lê, é fundamental que o eleitor esteja bem informado sobre os candidatos e suas propostas. A escolha não deve ser pautada por interesses individuais ou promessas vazias, mas sim, por um compromisso com o bem comum e o desenvolvimento da comunidade. Então, é necessário analisar o histórico dos candidatos, suas trajetórias políticas e pessoais, e identificar aqueles que se mostram mais alinhados aos princípios de integridade, competência e compromisso social, evitando assim a ascensão dos ‘paraquedistas oportunistas’. O senso de civilidade também deve ser uma característica central neste processo. Em um cenário polarizado, é crucial manter o respeito nas discussões e evitar a disseminação de informações falsas, as chamadas “fake news”, cada vez mais aperfeiçoadas, que acabam distorcendo a percepção dos eleitores e comprometendo a legitimidade do processo eleitoral. O debate de ideias é saudável, mas deve ser conduzido com responsabilidade e respeito ao contraditório. A ética no voto é outro ponto chave. Vender ou trocar o voto por favores é um ato corrupto, reprovável, desprovido de caráter e descomprometido com o futuro da cidade e com os interesses coletivos. O eleitor consciente sabe, enfim, que a democracia é um processo contínuo, e as eleições são uma oportunidade para renovar e fortalecer esse sistema.

 

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