Alimentação inclusiva é o ato de inserir técnicas para adequar refeições a pessoas com restrições alimentares, possibilitando alimentação segura. O objetivo principal, é incluir pessoas no momento da refeição.
Segundo o Ibope, 14% da população brasileira se declara vegetariana. Outra pesquisa do DataFolha, apontou que cerca de 35% da população acima de 16 anos tem algum tipo de sensibilidade ao consumo de produtos lácteos. A Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil estima que a intolerância ao glúten afeta cerca de 2 milhões de brasileiros.
Existem ainda outras formas de restrições alimentares, e a oferta de alimentos adequados se torna essencial em todos os segmentos da alimentação.
Oferecer alimentos que atendam as necessidades do público pode significar: alimentos sem glúten, sem lactose, sem açúcar, veganos e vegetarianos, por exemplo. É importante que os restaurantes estabeleçam protocolos e procedimentos para garantir a segurança alimentar dos alimentos oferecidos, e a identificação clara dos ingredientes utilizados em cada preparo.
Lidar com isto pode ser um desafio, já que existem casos severos de alergias e intolerância em que a contaminação cruzada pode ser fatal.
É importante ressaltar que aplicar ações desta natureza em estabelecimentos de refeição coletiva não significa apenas atender às necessidades nutricionais de pessoas com restrições alimentares, mas sim promover a inclusão social e o respeito à diversidade alimentar. Ao oferecer opções adequadas para todos os clientes, os restaurantes podem se tornar ambientes acolhedores e inclusivos, promovendo a saúde e o bem-estar de todos.
Ouso dizer que os empreendedores do ramo alimentar que ainda não se atentaram para diversos públicos com restrições estão atrasados. É uma tendência mundial, e cresce a cada dia. E para aqueles consumidores que ainda “torcem o nariz” ao ver opções veganas, sem lactose, sem glúten, sem açúcar nos cardápios, peço respeito e cautela. As pessoas com restrições não escolheram abrir mão de certos ingredientes, em geral. Seu organismo tem essa característica, e os estudos confirmam que todos nós poderemos nos tornar intolerantes em algum momento da vida.