Investigação conduzida pela 21ª Promotoria de Justiça de Joinville com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) tem início nesta manhã de quarta-feira (28) e visa desmantelar um esquema de comércio ilegal de animais silvestres e exóticos.
Oficiais e órgãos de diferentes estados da federação atuam de maneira simultânea para combater essa organização criminosa.
Através da fiscalização realizada pela Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, toda uma investigação foi criada, apurando o envio de animais de São Paulo até Santa Catarina e Paraná, onde seriam ilegalmente comercializados.
Péssimas condições de transporte, depósito e cuidados foram identificados, além de maus-tratos e casos de mortes de diversas espécies. Além do contrabando, os maus tratos serviram para justificar as ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville.
Das organizações presentes no apoio ao Gaeco, estão: A Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, a Polícia Militar Ambiental de São Paulo e a Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba.
Além dos animais em cativeiro, foram encontradas uma carabina e uma escopeta calibre 12 em posse da quadrilha, junto com diversos tipos de munições.
Nome da Operação
A operação leva o nome de “Axolote”, em referência a um anfíbio endêmico dos lagos do México avistado durante as investigações. Famoso por sua capacidade de regenerar membros e até partes do cérebro, simboliza a resiliência e a renovação que se alinha com o objetivo da operação.
Infelizmente, nem mesmo a resiliência conseguiu livrar o símbolo da operação da iminente ameaça de extinção devido a presença do fator humana em seu habitat natural.
O Gaeco
O Gaeco é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.